ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA QUARTA SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SEXTA LEGISLATURA, EM 16-12-2013.

 


Aos dezesseis dias do mês de dezembro do ano de dois mil e treze, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas e quinze minutos, foi realizada a segunda chamada, respondida pelos vereadores Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo, Clàudio Janta, Idenir Cecchim, Jussara Cony, Lourdes Sprenger, Luiza Neves, Mauro Pinheiro, Mônica Leal, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Professor Garcia, Reginaldo Pujol, Sofia Cavedon e Tarciso Flecha Negra. Constatada a existência de quórum, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, compareceram os vereadores Airto Ferronato, Alberto Kopittke, Alceu Brasinha, Any Ortiz, Delegado Cleiton, Dr. Thiago, Elizandro Sabino, Engº Comassetto, Fernanda Melchionna, João Carlos Nedel, João Derly, Marcelo Sgarbossa, Márcio Bins Ely, Mario Fraga, Mario Manfro, Nereu D'Avila, Pedro Ruas, Séfora Mota e Waldir Canal. À MESA, foi encaminhado o Projeto de Lei do Legislativo nº 377/13 (Processo nº 3393/13), de autoria do vereador Idenir Cecchim. Durante a Sessão, deixaram de ser votadas as Atas da Centésima Segunda, Centésima Terceira e Centésima Quarta Sessões Ordinárias e da Vigésima Primeira, Vigésima Segunda, Vigésima Terceira, Vigésima Quarta, Vigésima Quinta, Vigésima Sexta, Vigésima Sétima e Vigésima Oitava Sessões Solenes. Após, foi apregoado Requerimento de autoria do vereador Guilherme Socias Villela, solicitando Licença para Tratamento de Saúde do dia de hoje ao dia dezenove de dezembro do corrente. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciaram-se os vereadores Tarciso Flecha Negra, Clàudio Janta, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel e Engº Comassetto. Em continuidade, foi apregoado o Projeto de Resolução nº 059/13 (Processo nº 3407/13), de autoria da Mesa Diretora. Às quatorze horas e cinquenta minutos, constatada a existência de quórum, foi iniciada a ORDEM DO DIA. Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei do Legislativo nº 358/13 (Processo nº 3208/13). Foi aprovada a Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei do Legislativo nº 358/13. Foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 358/13. A seguir, foram apregoadas as Emendas nos 01 e 02, de autoria, respectivamente, dos vereadores Airto Ferronato, Líder da Bancada do PSB, e Idenir Cecchim, Líder da Bancada do PMDB, e a Subemenda nº 01, de autoria do vereador Engº Comassetto, Líder da Bancada do PT, à Subemenda nº 02, ao Projeto de Lei do Legislativo nº 200/13 (Processo nº 1882/13) e foram aprovados Requerimentos de autoria de Suas Senhorias, solicitando que essas Emendas e Subemenda fossem dispensadas de envio à apreciação de Comissões Permanentes. Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei do Legislativo nº 200/13 (Processo nº 1882/13), após ser discutido pelos vereadores Sofia Cavedon, Fernanda Melchionna, Idenir Cecchim, Pedro Ruas, Jussara Cony, Mônica Leal, Alceu Brasinha, Reginaldo Pujol, Tarciso Flecha Negra, Delegado Cleiton, Clàudio Janta e Engº Comassetto e encaminhado à votação pelo Airto Ferronato. Durante a apreciação do Projeto de Lei do Legislativo nº 200/13, o vereador Alberto Kopittke cedeu seu tempo de discussão ao vereador Engº Comassetto. Foi aprovada a Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei do Legislativo nº 200/13. Foi rejeitada a Emenda nº 02 aposta ao Projeto de Lei do Legislativo nº 200/13, por doze votos SIM, quatorze votos NÃO e uma ABSTENÇÃO, em votação nominal solicitada pelo vereador Bernardino Vendruscolo, tendo votado Sim os vereadores Clàudio Janta, Dr. Thiago, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel, Lourdes Sprenger, Márcio Bins Ely, Mario Manfro, Mônica Leal, Nereu D'Avila, Paulo Brum, Professor Garcia e Reginaldo Pujol, votado Não os vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Any Ortiz, Engº Comassetto, Fernanda Melchionna, João Derly, Jussara Cony, Luiza Neves, Marcelo Sgarbossa, Mario Fraga, Mauro Pinheiro, Pedro Ruas, Séfora Mota e Sofia Cavedon e optado pela Abstenção o vereador Alberto Kopittke, tendo apresentado Declaração de Voto conjunta os vereadores Engº Comassetto, Mauro Pinheiro e Pedro Ruas e a vereadora Sofia Cavedon. Foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 200/13, por vinte e cinco votos SIM e quatro votos NÃO, em votação nominal solicitada pelo vereador Clàudio Janta, tendo votado Sim os vereadores Airto Ferronato, Alberto Kopittke, Alceu Brasinha, Any Ortiz, Clàudio Janta, Delegado Cleiton, este com Declaração de Voto, Engº Comassetto, Fernanda Melchionna, João Carlos Nedel, João Derly, Jussara Cony, Luiza Neves, Marcelo Sgarbossa, Márcio Bins Ely, Mario Fraga, Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Mônica Leal, Nereu D'Avila, Paulo Brum, Pedro Ruas, Séfora Mota, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra e Waldir Canal e Não os vereadores Idenir Cecchim, Lourdes Sprenger, Professor Garcia e Reginaldo Pujol. Após, foi aprovado Requerimento de autoria da vereadora Lourdes Sprenger, solicitando renovação da votação da Emenda nº 02 aposta ao Projeto de Lei do Legislativo nº 200/13. Também, foram apregoadas as Emendas nos 01, 02, 03 e 04, de autoria do vereador Airto Ferronato, Líder de Governo, ao Projeto de Lei do Executivo nº 006/13 (Processo nº 0774/13) e foi aprovado Requerimento de Sua Senhoria, solicitando que essas Emendas fossem dispensadas do envio à apreciação à Comissões Permanentes. Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei do Legislativo nº 078/13 (Processo nº 0962/13). Foi aprovada a Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei do Legislativo nº 078/13. Foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 078/13. Em continuidade, foi apregoada a Emenda nº 01, de autoria da vereadora Jussara Cony, Líder da Bancada do PCdoB, ao Projeto de Lei do Executivo nº 005/13 (Processo nº 0636/13) e foi aprovado Requerimento de Sua Senhoria, solicitando que essa Emenda fosse dispensada do envio à apreciação de Comissões Permanentes. Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei do Executivo nº 005/13 (Processo nº 0636/13). Foi aprovada a Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 005/13. Foi aprovada a Mensagem Retificativa aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 005/13. Foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 005/13. Em Discussão Geral e Votação Nominal, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 349/13 (Processo nº 3117/13), por trinta votos SIM, tendo votado os vereadores Airto Ferronato, Alberto Kopittke, Alceu Brasinha, Any Ortiz, Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo, Clàudio Janta, Delegado Cleiton, Dr. Thiago, Engº Comassetto, Fernanda Melchionna, Idenir Cecchim, João Derly, Jussara Cony, Lourdes Sprenger, Luiza Neves, Marcelo Sgarbossa, Márcio Bins Ely, Mario Fraga, Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Mônica Leal, Nereu D'Avila, Paulo Brum, Pedro Ruas, Professor Garcia, Séfora Mota, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra e Waldir Canal. Durante a apreciação do Projeto de Lei do Legislativo nº 349/13, o vereador Dr. Thiago afastou-se da presidência dos trabalhos, nos termos do artigo 22 do Regimento. Às dezesseis horas e dezenove minutos, os trabalhos foram regimentalmente suspensos, sendo retomados às dezesseis horas e vinte e três minutos. Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei do Executivo nº 006/13 (Processo nº 0774/13), após ser encaminhado à votação pelos vereadores Paulo Brum, Lourdes Sprenger, Engº Comassetto, Clàudio Janta e Airto Ferronato. Foram aprovadas as Emendas nos 01, 02, 03 e 04 apostas ao Projeto de Lei do Executivo nº 006/13. Foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 006/13. A seguir, foram apregoadas as Emendas nos 01 e 02, de autoria do vereador Pedro Ruas, Líder da Bancada do PSOL, ao Projeto de Lei do Executivo nº 044/13 (Processo nº 3199/13) e foi aprovado Requerimento de autoria da vereadora Fernanda Melchionna, solicitando que essas Emendas fossem dispensadas de envio para apreciação à Comissões Permanentes. Em Discussão Geral e Votação, esteve o Projeto de Lei do Legislativo nº 299/13, (Processo nº 1883/13), o qual, após ser discutido pelos vereadores João Derly, Clàudio Janta, Fernanda Melchionna, Sofia Cavedon, Idenir Cecchim, Jussara Cony e Airto Ferronato, teve adiada sua discussão por uma Sessão, a Requerimento, aprovado, de autoria do vereador João Derly e da vereadora Jussara Cony. Na oportunidade, foi apregoado o Memorando nº 036/13, de autoria do vereador Bernardino Vendruscolo, deferido pelo senhor Presidente, solicitando autorização para representar externamente este Legislativo, nos dias dezenove e vinte de dezembro do corrente, no Encontro de Vereadores, Assessores, Diretores, Procuradores, Servidores e Técnicos Legislativos, promovido pela União dos Vereadores do Brasil, no Município de Iraí – RS. Ainda, foi apregoado Requerimento de autoria do vereador Reginaldo Pujol, solicitando Licença para Tratamento de Saúde nos dias de hoje e amanhã. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 026/13 (Processo nº 2385/13). Em Discussão Geral e Votação Nominal esteve o Projeto de Lei do Legislativo nº 154/13 (Processo nº 1557/13), o qual teve adiada sua discussão por uma Sessão, a Requerimento, aprovado, de autoria do vereador Cassio Trogildo. Em prosseguimento, foi aprovado Requerimento verbal formulado pelo vereador Airto Ferronato, solicitando a retirada do Projeto de Lei do Executivo nº 044/13 (Processo nº 3199/13) da matéria priorizada para a Ordem do Dia da presente Sessão. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 254/13 (Processo nº 2178/13), após ser encaminhado à votação pelo vereador Alceu Brasinha. Em Votação, foi aprovada a Indicação nº 059/13 (Processo nº 3096/13). Após, foi aprovado Requerimento verbal formulado pelo vereador Airto Ferronato, solicitando alteração na ordem de apreciação da matéria priorizada para a Ordem do dia da presente Sessão. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 052/13 (Processo nº 3421/13), por vinte votos SIM e quatro ABSTENÇÕES, após ser discutido pelo vereador Engº Comassetto, em votação nominal solicitada pelo vereador Engº Comassetto, tendo votado Sim os vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Any Ortiz, Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo, Elizandro Sabino, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel, João Derly, Jussara Cony, Lourdes Sprenger, Luiza Neves, Márcio Bins Ely, Mario Fraga, Mônica Leal, Paulinho Motorista, Professor Garcia, Séfora Mota, Tarciso Flecha Negra e Waldir Canal e optado pela Abstenção os vereadores Alberto Kopittke, Engº Comassetto, Fernanda Melchionna e Mauro Pinheiro. A seguir, foi aprovado Requerimento verbal formulado pelo vereador Mario Fraga, solicitando alteração na ordem de apreciação da matéria priorizada para a Ordem do Dia da presente Sessão. Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei do Legislativo nº 199/11 (Processo nº 3739/11). Foi rejeitada a Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei do Legislativo nº 199/11, por três votos SIM e dezoito votos NÃO, em votação nominal solicitada pela vereadora Sofia Cavedon, tendo votado Sim os vereadores Bernardino Vendruscolo, Clàudio Janta e João Carlos Nedel e Não os vereadores Airto Ferronato, Alberto Kopittke, Cassio Trogildo, Delegado Cleiton, Elizandro Sabino, Idenir Cecchim, Lourdes Sprenger, Luiza Neves, Marcelo Sgarbossa, Márcio Bins Ely, Mario Fraga, Mauro Pinheiro, Nereu D'Avila, Professor Garcia, Séfora Mota, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra e Waldir Canal. Foi aprovada a Emenda nº 02 aposta ao Projeto de Lei do Legislativo nº 199/11. Foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 199/11. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 125/13 (Processo nº 1328/13). Em seguida, foi apregoada a Emenda nº 01, de autoria do vereador Airto Ferronato, Líder da Bancada do PSB, ao Projeto de Lei do Executivo nº 051/13 (Processo nº 3420/12) e foi aprovado Requerimento de autoria da vereadora Sofia Cavedon, solicitando que essa Emenda fosse dispensada do envio à apreciação de Comissões Permanentes. Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei do Executivo nº 051/13 (Processo nº 3420/13). Foi aprovada a Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 051/13. Foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 051/13. Após, foi aprovado Requerimento de autoria da vereadora Fernanda Melchionna, solicitando o adiamento, por uma Sessão, da discussão do Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 012/13 (Processo nº 2559/13), por quatorze votos SIM, onze votos NÃO e uma ABSTENÇÃO, em votação nominal solicitada pelo vereador Clàudio Janta, tendo votado Sim os vereadores Airto Ferronato, Alberto Kopittke, Any Ortiz, Engº Comassetto, Fernanda Melchionna, João Derly, Jussara Cony, Marcelo Sgarbossa, Márcio Bins Ely, Mario Fraga, Mauro Pinheiro, Séfora Mota, Sofia Cavedon e Waldir Canal, votado Não os vereadores Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Clàudio Janta, Delegado Cleiton, Elizandro Sabino, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel, Lourdes Sprenger, Luiza Neves, Mônica Leal e Professor Garcia e optado pela Abstenção o vereador Tarciso Flecha Negra. Durante a Sessão, os vereadores Engº Comassetto, Idenir Cecchim, Reginaldo Pujol, Fernanda Melchionna, Bernardino Vendruscolo, Mario Fraga e Clàudio Janta manifestaram-se acerca de assuntos diversos. Às dezoito horas e onze minutos, o senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os senhores vereadores para Sessão Extraordinária a ser realizada a seguir. Os trabalhos foram presididos pelos vereadores Dr. Thiago, Bernardino Vendruscolo e João Carlos Nedel e secretariados pela vereadora Sofia Cavedon. Do que foi lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será assinada pelos senhores 1º Secretário e Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Apregoo Requerimento, de autoria do Ver. Guilherme Socias Villela, solicitando Licença para Tratamento de Saúde no período de 16 a 19 de dezembro de 2013.

O Ver. Tarciso Flecha Negra está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. TARCISO FLECHA NEGRA: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, público que nos assiste, hoje eu vim aqui falar de um ato social espetacular que eu participei ontem para crianças portadoras de deficiência. Na Copa “Bota do Mundo”, crianças com deficiência muito forte puderam realizar aquele sonho de chutar uma bola e de fazer seu gol para o papai, para a mamãe, para a vovó. Lá em Novo Hamburgo, estiveram vários atletas: Tinga, Mazaropi, Espinosa, jogadores que estão atuando ainda, Galatto. Que maravilha! Foi uma sensação de uma alegria tão intensa no coração que eu dizia a um repórter e também ao pai de uma criança que aquilo é o jogo da vida! Essas crianças estão dando um exemplo de querer viver, lutar pela vida. Às vezes, nós reclamamos e choramos por tão pouco, e, neste dia, eu parei e comecei a olhar para essas crianças e pude ver que eu tenho que agradecer a Deus por todos os dias, por todos os momentos, porque o que eu tenho é uma riqueza enorme. Por isso, fui e participei com muito carinho, com muito amor por aquelas crianças, é um exemplo de vida que aquelas crianças deram a todos nós que estivemos presentes ali. Parabéns ao pessoal que criou a “Bota do Mundo”, a AACD, que trabalha com essas crianças portadoras de deficiência física – e não só trabalha, como eles têm carinho por essas crianças. Ali eu pude ver as outras crianças sem preconceito, é o mundo que, na última frase do Mandela, ele disse: “Que ele lutava por um mundo sem preconceito, que pudéssemos olhar uns aos outros como irmão, não pela cor, não pelas deficiências, não pela condição social.” Quero dizer mais, que essas crianças são iluminadas por Deus, essas crianças para mim são os anjos. Eu falava com a mãe e com o pai do Bruno de que essas crianças são iluminadas por Deus, que são os anjos de Deus, que, às vezes, vêm aqui na terra para mostrar para a gente muita coisa que a gente não enxerga, que a gente não consegue enxergar, e, diante dessas situações, a gente consegue enxergar quem somos nós, que ser humano nós somos, que, às vezes, pisamos em cima do outro para subir e para ganhar alguma coisa. Não precisamos disso, podemos ser todos iguais; cada um tem o seu espaço aqui na terra para lutar e para ser feliz. Então, Natal, Ano-Novo, é uma semana de reflexão, e, no ano 2014, que o Senhor Deus consiga iluminar todos os nossos corações, as nossas almas para que possamos fazer o bem e trazer a paz a esta terra. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver. Clàudio Janta está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. CLÀUDIO JANTA: Boa-tarde Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, queria, antes de mais nada, saudar os nossos artistas de rua em nome do Jessé, um grande amigo nosso e companheiro que vem levando a cultura até o povo de Porto Alegre, a Silvia Duarte. Esse trabalho que os artistas da nossa Cidade fazem é de extrema importância. Eles levam cultura aos trabalhadores. Jessé, o nosso abraço para ti, para a Sílvia e para todos os artistas de rua.

Queria comunicar aos colegas Pares que, na sexta-feira, tivemos nesta Casa, durante toda a manhã, o primeiro encontro estadual do nosso Partido Solidariedade, quando tivemos a presença de mais de 64 legisladores do nosso Partido, o nosso Deputado Estadual Cassiá Carpes. Também tivemos a presença do nosso Prefeito, eleito um dos melhores prefeitos do Rio Grande do Sul, o Prefeito de Quarai, Ricardo Gadret. Contamos com a presença das nossas secretarias que foram compostas e instituídas na sexta-feira: a Secretaria da Mulher, a Secretaria do Idoso, a Secretaria dos Negros e dos Índios, a Secretaria Sindical. Todos esses cargos, essas secretarias do nosso Partido, que são cinco, em todas as instâncias do Partido, em nível nacional, estadual e federal, fazem parte da Executiva do Partido. É uma inovação do nosso Partido em que todos os responsáveis por essas Pastas são membros natos da Executiva do Partido. E nesse dia, recebemos a visita de várias Lideranças de Partidos, estiveram aqui o Bernardino Vendruscolo, que é Presidente do PROS; Celso Bernardi, Presidente do PP; Espíndola, Vice-Presidente do PT; Paulinho Rubem Berta,Vice-Presidente do PPS; Márcio Bins Eli, Tesoureiro do PDT. Várias lideranças partidárias estiveram presentes; outras não puderam estar em função de agendas.

O nosso Partido tem um projeto na defesa dos interesses dos trabalhadores e suas famílias, vamos apresentá-lo para a sociedade, para todas as pessoas que querem contar conosco, juntos, no ano que vem, e vamos querer que esse projeto seja incorporado ao Plano de Governo, porque nós queremos discutir com os futuros candidatos a Governador do Estado, e, se isso não for possível, o Solidariedade irá lançar o candidato a Governador do Estado, irá lançar alguém que levará esse projeto à casa dos trabalhadores e suas famílias, um projeto em que a prioridade é o trabalho decente, a saúde e a educação.

Nós achamos que, nas grandes cidades, os postos de saúde têm que abrir 24 horas, achamos que as escolas, nas grandes cidades, têm que ser de tempo integral e achamos que todos os municípios do nosso Estado têm que trabalhar incansavelmente pelo trabalho decente, que é a dignidade do povo, a dignidade de quem produz, a dignidade dos trabalhadores por moradia, saneamento, transporte e infraestrutura. Esse é o relato que fazemos aqui em Liderança do nosso Partido, e queremos que possamos, juntos, construir um Estado para todos, onde as pessoas tenham dignidade para viver.

Com força e fé, vamos seguir lutando em defesa dos interesses dos trabalhadores e de suas famílias. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

(O Ver. João Carlos Nedel assume a presidência dos trabalhos.)

O SR. PRESIDENTE (João Carlos Nedel): O Ver. Idenir Cecchim está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. IDENIR CECCHIM: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, nós estamos chegando perto do fim do ano. Eu, na semana passada, até fiz quase que uma pregação de paz aqui, mas eu acho que meus colegas vão me entender.

Nesse final de semana, vimos pela imprensa, pela televisão, o estado em que está a saúde em todo o Brasil, o caos na saúde. Nós estamos acompanhando os aposentados indo para a linha da pobreza. Nós assistimos, todos os dias, ao governo dizendo que está tirando gente da linha de pobreza. Eu acho que isso faz bem, tem que tirar gente da linha de pobreza, só que não se diz que o mesmo governo, com o tal do fator previdenciário, está empurrando gente para a linha da pobreza!

Agora, o que mais chamou a atenção no dia de hoje, que está nos jornais, é a brincadeira que o Governo do Estado está fazendo com a população carcerária. O Governo Tarso Genro soltou quase 5 mil presos nas ruas e acha isso um sucesso. Ele acha que soltar 5 mil presos nas ruas é criar vagas nos presídios. Esse é um absurdo tão grande, é uma irresponsabilidade tão grande, que os juízes corregedores chamam isso de irresponsabilidade, chamam quase de criminosa essa atitude do Governo do Estado: soltar presos por não ter construído cadeias! Não só o Governo Tarso desfez os contratos do governo anterior, como não conseguiu fazer novos contratos, não conseguiu fazer novas cadeias – não conseguiu dizer a que veio em quase nenhum setor no Rio Grande do Sul.

Este é mais um que não conseguiu fazer nada no sistema penitenciário, deixa a população apavorada, com medo, fechada dentro de casa, com quase cinco mil presos soltos por falta de um sistema carcerário decente.

O que existe é vergonhoso, e os presos estão soltos por falta de vagas, falta de vagas no sistema semiaberto, falta de vagas no sistema fechado – indecente!

Ainda bem que conseguiram umas vaguinhas para o pessoal do mensalão! Umas vaguinhas boas, com visita quase todos os dias; para esses o Governo Federal conseguiu as vagas.

Mas vamos esperar que, no ano que vem, ano de eleição, ano em que o Governador Tarso Genro será candidato, ano em que a Presidente Dilma também será candidata, que eles consigam reservar um pouquinho do Orçamento para cuidar daqueles que precisam do Governo, que precisam da saúde, que precisam da segurança. E cuidar da saúde não é só importar médicos; tem que cuidar de leitos nos hospitais, tem que cuidar dos hospitais, tem que cuidar das pessoas.

Cuidar da segurança não é só contratar viaturas; tem que cuidar daqueles que já estão condenados, e dar um sistema prisional decente e seguro, para que as pessoas como nós, que estão na rua, possam, pelo menos, caminhar e visitar seus parentes no Natal e no Ano Novo, sem medo. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

(O Ver. Bernardino Vendruscolo reassume a presidência dos trabalhos.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver. João Carlos Nedel está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. JOÃO CARLOS NEDEL: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, estamos chegando ao final do ano, e, também, ao fim da primeira parte desta legislatura do ano de 2013.

E nós, ainda, temos duas Sessões Ordinárias para votações, e temos, aproximadamente, 50 projetos a serem votados, entre hoje e quarta-feira. Cinquenta projetos! Então, nós, Vereadores, temos extrema responsabilidade de votar esses muitos projetos de grande importância para o Município. São projetos que, lamentavelmente, foram enviados na última hora – o que não deveria, mas sempre costuma acontecer. A cada ano, há a promessa: “Não, vamos votar durante o ano”, mas sempre acontece votação de última hora, e de projetos importantes, como, por exemplo, a nova lei do lixo. Esta Cidade está repleta de lixo e precisamos regulamentar esses assuntos extremamente importantes. Então, convido as Sras. Vereadoras e os Srs. Vereadores para que tenham a máxima responsabilidade e venham ao Plenário para que nós iniciemos as votações, já que houve o acordo para que entrássemos direto nas votações.

E eu queria, neste período próximo ao Natal, transmitir a todos os meus amigos – também ao meu amigo Paulo Boa Nova, que está aqui – um feliz Natal e um grande ano de 2014! Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver. Engº Comassetto está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. ENGº COMASSETTO: Sr. Presidente, Ver. Bernardino Vendruscolo; meus colegas Vereadores e Vereadoras; senhoras e senhores que nos assistem, venho aqui em nome da Bancada do Partido dos Trabalhadores e inicio cumprimentando todos os artistas de rua, que aqui estão, que constroem a cultura popular em Porto Alegre. Sejam bem-vindos!

Sr. Presidente, temos um conjunto grande de projetos para votar ainda esta semana, finalizando o ano de 2013. Quero trazer aqui, em nome do meu Partido, que realizou no último final de semana o seu V Congresso Nacional, com o processo de eleições diretas com a presença de mais de quatrocentos e cinquenta mil filiados, votando diretamente em todas as instâncias do Partido, em todo o Brasil. Este é um processo que nenhum outro Partido da América Latina constituiu, com essa dimensão, quando houve a renovação da direção, com o novo Estatuto do Partido dos Trabalhadores. Esse Estatuto definiu que para todos os seus dirigentes, que para todos os seus candidatos têm que haver paridade – 50% masculino e 50% feminino –, com um percentual obrigatório de, no mínimo, 20% para negros e etnias indígenas, e, no mínimo, 20% para a juventude. No último fim de semana tomou posse a nova diretoria com esse perfil, os novos quadros de dirigentes do Partido dos Trabalhadores em nível nacional, estadual e municipal. Dizendo isso, quero dizer aqui, Ver. Cecchim, que lá também foi reapresentado e homologado, pelo Partido dos Trabalhadores, a nossa Presidente Dilma Rousseff como a candidata à reeleição em 2014, apresentando aos partidos da coalizão para continuarem esse processo de transformação do Brasil. É um processo que deveria ou poderia ir mais rápido naquilo que cada um de nós exige, mas, em dez anos, retirar 42 milhões de pessoas da linha da miséria, que foi um projeto objetivo como foi o Fome Zero; de construir quatro milhões de habitações para quem tem renda até R$ 1.600; de investir no processo educacional, porque um País que quer afirmar a sua cidadania, o primeiro combate que temos que fazer é com a fome; o segundo, dar o teto e a afirmação da cidadania; e o terceiro, o processo de educação em todos os níveis, e isso está em curso no Brasil neste momento.

Muito nos orgulhamos de estar aqui representando a Bancada do Partido dos Trabalhadores para dizer que esta Casa, que é uma casa política, tem que manter esse debate permanente, e dizer que não podemos, em momento nenhum, abrir mão da democracia e dos processos participativos, sejam eles nas instâncias municipais, estaduais ou federais.

Termino esta fala prestando uma homenagem ao Nelson Mandela, que foi a grande liderança do século passado e deste século, que, quando tomou o governo da África do Sul, disse: “Vocês, que estão me ouvindo, se organizem para que nós possamos fazer as transformações necessárias, porque os outros já estão organizados para não nos deixar fazer as transformações que precisamos fazer.” Portanto, viva o Nelson Mandela! Viva a democracia! Um grande abraço. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Apregoo o PR nº 059/13, de autoria da Mesa Diretora.

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo – às 14h50min): Havendo quórum, passamos à

 

ORDEM DO DIA

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 3208/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 358/13, de autoria da Mesa Diretora, que revoga os arts. 1º, 2º e 4º da Lei nº 11.456, de 3 de julho de 2013, e repristina os efeitos da Lei nº 5.811, de 8 de dezembro de 1986, e alterações posteriores, quanto aos aspectos alterados por aquela Lei. (alteração de códigos de identificação de cargos de Vigilante) Com Emenda nº 01. (alteração / especificações / CC / FG / Diretor Legislativo)

 

Parecer Conjunto:

- da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator-Geral Ver. Reginaldo Pujol: pela aprovação do Projeto e da Emenda nº 01.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 82,

§ 1º, III, da LOM;

- incluído na Ordem do Dia em 16-12-13.

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Em discussão o PLL nº 358/13. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação a Emenda nº 01 ao PLL nº 358/13. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA.

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Em votação o PLL nº 358/13. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

Apregoo a Emenda nº 01, de autoria do Ver. Airto Ferronato, ao PLL nº 200/13.

Apregoo Requerimento, de autoria do Ver. Airto Ferronato, solicitando dispensa do envio da Emenda nº 01 ao PLL nº 200/13 à apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 1882/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 200/13, de autoria da CECE e da CEDECONDH, que dispõe sobre a apresentação de artistas de rua nos logradouros públicos do Município de Porto Alegre, revoga a Lei nº 10.376, de 31 de janeiro de 2008, e dá outras providências.

 

Parecer Conjunto:

- da CCJ, CEFOR, CUTHAB, CECE, CEDECONDH e COSMAM. Relator-Geral Ver. Alberto Kopittke: pela aprovação do Projeto.

 

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 09-12-13.

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Em discussão o PLL nº 200/13. (Pausa.) A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra para discutir o PLL nº 200/13.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: Ver. Bernardino Vendruscolo, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, prezados artistas populares, queridos, que estão aqui hoje numa grande expectativa, pois eles têm sofrido toda forma de incompreensão da sua arte nas ruas, nas praças da cidade de Porto Alegre, exatamente porque não havia um diálogo, uma sintonia entre a sua manifestação cultural e as regras estabelecidas na cidade de Porto Alegre. Regras estão incidindo sobre a sua arte, Ver. Tarciso; regras das praças, Ver. Airto Ferronato; então, tem lá uma regra de ocupação de praças e parques, tem uma regra para via, tem uma regra de conduta para Brigada Militar, tem uma regra de conduta para os agentes de fiscalização da SMIC, e não estava suficientemente, Ver. Nereu, claro, estabelecido e pactuado quem é o nosso artista popular, nosso artista de rua. Não estava cumprida a Constituição Federal, Fábio – em nome de todos os artistas –, que prevê a livre manifestação cultural dos artistas, das artistas, da população nas cidades do País. E há pelo menos dois anos que os artistas populares estão sofrendo toda sorte de violência, de discriminação, Zé da Terreira – histórico artista popular de rua –, toda sorte de incompreensões, de burocracia, impedindo a sua arte.

E os artistas vêm se manifestando aqui nas nossas Comissões, vêm pedindo ao governo diálogo, vêm pedindo ao governo um novo marco legal. No início deste ano uma Reunião Conjunta da CECE e da CEDECONDH instalou um grupo de trabalho a partir da concordância de três Secretarias Municipais: a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, a Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio e a Secretaria da Cultura. É importante que o Gil, que aqui representa o governo, saiba que esse grupo de trabalho teve a representação sistemática do Coordenador da Descentralização da Cultura no Município de Porto Alegre, o Maricato.

A construção do texto, coletivamente, se deu em várias reuniões, com projeção na parede, com leitura de legislação federal, com discussão sobre conceito de arte, de cultura popular e espaço público, e chegamos a esse texto que hoje chega no plenário, assinado, Ver.ª Mônica, por Vereadores da CEDECONDH e da CECE que, mesmo não tendo participado no cotidiano do grupo de trabalho, o que não é fácil para o conjunto dos Vereadores, compreenderam que era uma construção muito positiva e muito importante.

Então, eu aqui passo apenas a deixar algumas tranquilidades das preocupações que eu vi na conversa que os artistas estão tendo com os Vereadores. O art. 1º diz que “ficam permitidas manifestações culturais de artistas de rua no espaço público aberto, tais como praças, anfiteatros, largos e vias”. E o art. 2º é claro, ele condiciona observância dos seguintes requisitos: “I – gratuidade para os espectadores” – então não é uma exploração comercial, da rua, do espaço público; “II – permissão da livre fluência do trânsito, da passagem e da circulação de pedestres, bem como o acesso a instalações públicas e privadas”. Então, quero tranquilizar os Vereadores, porque a lei prevê que não se vai trancar a rua ou trancar todo o trânsito ou trancar os pedestres e inviabilizar a Cidade. Não, ao contrário. A população vai esbarrar na cultura, vai esbarrar na arte e vai passar por ela, se quiser, mas temos certeza de que vai parar para assistir, porque isso torna a vida bastante diferenciada.

Tem também um limite de som, de fonte de som, de potência máxima de som, e também não podem ser espetáculos que tenham patrocínio privado que caracterizem eventos de marketing. Portanto, são espetáculos populares. Toda a comercialização, se houver, de CDs, de algum produto, será em função do espetáculo.

Estamos muito felizes. Este projeto só tem assinaturas de Vereadores porque não era possível que fossem assinaturas de vocês, porque está assinado, tem a marca do diálogo entre os artistas populares e o Governo Municipal. E é assim que vamos votar. A Cidade ganha com isso, ganha a arte, ganha a cultura. Parabéns a todos que o construíram! (Palmas.)

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): A Ver.ª Fernanda Melchionna está com a palavra para discutir o PLL nº 200/13.

 

A SRA. FERNANDA MELCHIONNA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, boa-tarde a todos e a todas. Eu queria, em nome da CEDECONDH, cumprimentar todos os valorosos artistas de rua que estão presentes na tarde de hoje, aqui na Sessão da Câmara. (Palmas.)

Quero dizer, em meu nome e em nome do Ver. Pedro Ruas, que os verdadeiros autores deste projeto são aqueles e aquelas que, não só constroem a arte cotidianamente nas ruas da nossa Cidade, como fomentam a arte sistematicamente para que nós possamos, hoje, estar aqui discutindo este importante projeto que, eu espero, seja aprovado por unanimidade dos Vereadores desta Casa. E estes guerreiros e guerreiras estão representados na tribuna da Câmara hoje, vários grupos que eu gostaria de nominar: os colegas e amigos da Oigalê, do grupo Levanta Favela, do Conselho Municipal de Cultura, Povo da Rua, o Falcão, o Homem do Gato, o SATED, De Pernas pro Ar, o Zé da Terreira, o Caixa Preta, o Homem Banda. Queria dizer que na verdade esses grupos e tantos outros que não puderam comparecer na tarde de hoje foram os verdadeiros protagonistas deste projeto, porque vieram nas comissões permanentes da Câmara exigir que aquilo que está garantido na Constituição Federal fosse, de fato, cumprido pelo Município de Porto Alegre. Porque, desde a luta pela democracia e do combate à ditadura militar, são garantidos, pelo art. 5º, a liberdade de expressão, a liberdade de manifestação, a liberdade de apresentação de peças, de música, de malabarismo, de uma série de artes, de poesia, enfim, que nós podemos listar. Mas, infelizmente, a compreensão dos fiscais, a compreensão do governo são demonstradas numa política repressiva, que, muitas vezes, trata os grupos da nossa Cidade com desrespeito e autoritarismo. Cito como exemplo o Dia do Músico, quando uma banda de música foi atacada no Largo Glênio Peres – no Dia do Músico! Tivemos casos como o do Levanta Favela, que ocorreu dentro do Gasômetro, e os recebemos na Comissão de Direitos Humanos, quando denunciaram a repressão policial aos artistas que estavam lá fazendo uma peça para a Prefeitura de Porto Alegre, ensaiando dentro da Usina do Gasômetro. Houve o caso da Oigalê, que foi no parque Germânia, em que os artistas de rua foram perseguidos aqui na nossa Cidade. Temos o caso da poetisa Telma Scherer, que, ao fazer uma intervenção na Ria da Praia, durante a Feira do Livro, foi colocada dentro de um camburão. Temos a história do Falus & Stercus, de quantas peças foram apresentadas depois da ditadura militar e quantas vezes foi reprimido por levar aquilo de mais belo que a humanidade construiu, que é a arte, que é a cultura. E não só por uma concepção de arte e cultura engajada, de utilizar os espaços públicos como espaço de ocupação com as belas artes, mas também por humanizar esse contato da população com o teatro, para colocar, muitas vezes, para milhares de pessoas que não conseguem ter acesso às peças nos teatros pagos, enfim, colocar em contato a partir da aproximação da subversão do quotidiano, de a pessoa estar saindo do trabalho e passar por um grupo representando na Rua da Praia. E todos aqueles que conhecem a nossa Cidade sabem que o povo para; que, quando está tendo teatro de rua, forma-se uma roda enorme para acompanhar o teatro de rua; que, quando o Homem Banda toca na Redenção, junta muita gente, porque as pessoas querem mais cultura, querem mais arte.

E é por isso que nós precisamos dessa lei: não pelos artistas, porque os artistas sabem os seus direitos, sabem que tem a Constituição, sabem que tem o artigo 5.º, sabem que podem apresentar nas praças, parques, largos, nas ruas; mas precisamos dessa lei para os governos, precisamos dessa lei para acabar com essa lógica de repressão e criminalização da cultura e da arte, precisamos dessa lei para empoderar cada vez a arte de rua e conquistar uma sociedade mais justa, mais igualitária, mais fraterna e, portanto, na minha opinião, socialista.

Eu quero parabenizar vocês. Boa luta e contem com o PSOL.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver. Idenir Cecchim está com a palavra para discutir o PLL nº 200/13.

 

O SR. IDENIR CECCHIM: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, prezados artistas; sei que aí tem muitos artistas de muito bom gosto. Quero dizer que, se alguém for contra o teatro e a arte, deve estar louco da cabeça. Também concordo que precisa ter regras, por isso se precisa ter leis; para ter leis, precisa ser disciplinado. Estou olhando para todos vocês, não lembro de ter encontrado nenhum de vocês na esquina achacando ou obrigando ninguém a dar dinheiro – não lembro de nenhum de vocês! É diferente, é diferente, é outra turma.

Então, eu acho que tem que se fazer a lei, tem que se aprovar a lei e tem que regulamentar para proteger a arte e os locais para se praticar essa arte. Eu sei que a Ver.ª Lourdes tem uma emenda com a Ver.ª Sofia.

(Dirigindo-se às galerias.) Onde está o nosso “Homem do Gato” aí? (Manifestação nas galerias.) Está ali ele. Fiquei sabendo que não tem mais aquele porrete que batia no suposto gato. Abandonou o porrete? (Manifestação nas galerias.) De esponja, então abandonou isso. A emenda é para isso. Acho que, conversando, com o diálogo, teremos as regras e a valorização da arte bem feita. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver. Pedro Ruas está com a palavra para discutir o PLL nº 200/13.

 

O SR. PEDRO RUAS: Ver. Bernardino Vendruscolo, que preside a Sessão, Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, público que nos assiste; o projeto, Ver.ª Fernanda Melchionna e Ver.ª Sofia Cavedon, da CEDECONDH e da CECE contempla todos nós. Durante muitos e muitos anos, nós, porto-alegrenses ou que moramos na Cidade nos acostumamos a ver, com orgulho, esses artistas de rua encantando a nossa população. Quantas vezes estive nas rodas onde se apresentava o Falcão, o Homem do Gato. Quantas vezes, com admiração, eu vi todos esses artistas e vários outros, Falcão, que não estão aqui hoje, mas que nos deram alegrias, orgulho e muita diversão. Para todos nós, este é um momento singular, ímpar, onde podemos e vamos fazer história na capital do Rio Grande, porque não se iludam, não foi fácil a vida de nenhum desses artistas. Eu sei pelo que eles passaram. Estive com muitos Secretários – inclusive o Secretário Idenir Cecchim, que está aqui – pedindo a liberação de instrumentos de trabalho, de instrumentos musicais. A vida, que sempre foi dura, que sempre foi difícil para os artistas de rua, será mais leve a partir do dia de hoje. Por isso, cumprimos, com orgulho, com muita alegria essa tarefa histórica, a mudança de uma legislação que vai fazer Porto Alegre melhor, mais divertida, mais bonita, mais alegre e muito superior no futuro. Um abraço a todos. Vamos aprovar. (Palmas.)

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): A Ver.ª Jussara Cony está com a palavra para discutir o PLL nº 200/13.

 

A SRA. JUSSARA CONY: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, permitam-me, acho que os cumprimentos hoje ficam para todos os artistas que estão nesta Casa, porque esta lei é uma lei construída não apenas com a participação, mas com a participação no dia a dia, na busca de espaços para a manifestação da arte e da cultura em nossa Cidade. Quero agradecer inclusive por vocês estarem aqui. Na concepção minha e do João Derly – que é um dos Vereadores que, junto com a Fernanda, com a Sofia, a Mônica, o Tarciso e o Sgarbossa, são subscritores pelas duas Comissões, e que nos trazem, no final deste ano legislativo, este presente, Vereadores e Vereadoras, destas duas Comissões –, isso é um louvor à vida, à democracia e à transformação. Eu confesso que gostaria – e luto por isso – de viver numa sociedade onde a gente não precisasse mais de leis para que todas as formas de arte e cultura pudessem se manifestar nas ruas. Um dia, nós chegaremos lá, e chegaremos lá por acúmulos como esses, por essa garra de não sair das ruas, por um enfrentamento a todas as dificuldades. Numa cidade como Porto Alegre, que é uma cidade conhecida pela democracia, pelo Fórum Social Mundial, pelo lançamento do Orçamento Participativo, que é uma referência no mundo inteiro, nós estarmos tendo que ter uma lei, porque, cada vez mais, os espaços públicos estão sendo tirados da população e da arte que esta população faz. É por isso que estamos precisando desta lei, porque se manifestar nas ruas – a arte está presente em todos os cantos – faz parte da história da humanidade. Aliás, a arte é a forma elevada da expressão humana da interpretação pela arte para forjar as transformações, para forjar a democracia, para forjar uma sociedade igualitária. É por isso que este projeto a nós, do PCdoB, toca exatamente dessa maneira na compreensão de que nós um dia teremos. E eu acredito na sociedade socialista, uma sociedade onde a gente não precise fazer leis para essas expressões estarem nas ruas. Essas expressões são fator de acúmulo para uma nova sociedade, solidária, fraterna. É aquilo que Tolstoi dizia: “Conhece a tua aldeia, e serás universal”. Quem mais pode conhecer a aldeia e ser universal? Existe uma forma mais expressiva de conhecermos a nossa aldeia do que as suas manifestações culturais? Existe algo que permita universalidade maior àquela que um dia derrubará todas as cercas, todos os aramados, todas as opressões do que mostrar pela arte, pelo lúdico o que toca as mentes e os corações, portanto une as pessoas para transformar? Porque a arte é revolucionária, a arte é transformadora.

Através da Associação Gaúcha dos Escritores Independentes, eu pertenço ao grupo Viva Palavra, criado por mulheres de 50 a 70 anos poetas. Nós estamos nas ruas, nós estamos onde tiver que estar com as nossas poesias.

Eu me lembro – e quero dizer aqui, porque eu acho que é muito precioso – quando 40 mil mulheres do mundo – e eu era uma delas – foram a Pequim para a Conferência Mundial das Mulheres, em 1995, para dizer que nós mulheres queríamos um mundo de igualdade, desenvolvimento e paz e que estávamos lá. A maior forma de arte foi que nós pudemos sorrir – mulheres de várias etnias, raças, línguas –, nós pudemos chorar, nós pudemos interagir umas com as outras através daquela manifestação de música e mímica do teatro de Pequim. Aquilo uniu o mundo, aquilo uniu as mulheres através da arte. Não precisava ter a mesma língua; pela mímica, pela música nós interagíamos.

Gostaria também de dizer que eu ouvi qualquer coisa a respeito de trancar pedestres. Ora, vamos, Srs. Vereadores e Vereadoras, trancar pedestres? Mas o povo gosta de arte, o povo para, o povo interage! Aliás, quem faz a arte é o povo. Ou, por acaso, não é o povo, que está aqui, o povo que faz a arte? (Palmas.) Então, este projeto é uma lei que esta Câmara vai aprovar. Repito: gostaria de estar vivendo numa sociedade que não precisasse de lei para que a arte se manifestasse. É uma lei do povo para o povo de Porto Alegre, e eu não tenho dúvida de que todos serão unânimes em aprovar. Agora, isso passa exatamente não apenas por este momento em que vocês estão aqui, mas pela resistência transformadora, nas ruas, para levar a arte popular a todo o povo, porque isso é algo que une a todos nós, por essa nova sociedade em que gente não precise estar implorando por uma lei, quando as ruas e a arte são nossas.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Apregoo a Emenda nº 02, de autoria da Ver.ª Lourdes Sprenger e do Ver. Idenir Cecchim, ao PLL nº 200/13.

Apregoo Requerimento, de autoria do Ver. Idenir Cecchim, solicitando dispensa do envio da Emenda nº 02 ao PLL nº 200/13 à apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

A Ver.ª Mônica Leal está com a palavra para discutir o PLL nº 200/13. 

A SRA. MÔNICA LEAL: Sr. Presidente, Ver. Bernardino Vendruscolo; Vereadores e Vereadoras, senhores que nos assistem e nos prestigiam com suas presenças aqui no plenário e também pela TV Câmara; por mais que eu quisesse exteriorizar o que eu sinto neste momento ocupando essa tribuna, para falar deste projeto, para acompanhar esse momento único, é muito difícil, eu não conseguiria, certamente, exteriorizar. Porque fui Secretária da Cultura do Rio Grande do Sul e acompanhei a luta dos artistas de luta, uma luta justa, uma vitória que agora está próxima, merecida. Em todo o mundo, no mundo inteiro é comum nós assistirmos teatros, peças, artistas de rua. Só em Porto Alegre que isso ainda era complicado, difícil. Havia uma legislação restritiva, e agora chega o momento da mudança, da virada, e eu fico muito feliz – e sei que nada é por acaso nesta vida – de ter a oportunidade, o privilégio de ser Vereadora neste mandato e poder votar a favor deste projeto, e a Bancada Progressista também votará a favor.

Eu queria ainda, por fim, dizer que acredito que este Projeto é de extrema importância, é o reconhecimento, sim, aos artistas, mas também é promover a cultura, a arte, é despertar vocações, é ocupar os espaços com o cidadão de bem. Nós apoiamos este projeto, que é justo e merecido. Obrigada.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver. Alceu Brasinha está com a palavra para discutir o PLL nº 200/13.

 

O SR. ALCEU BRASINHA: Sr. Presidente, Ver. Bernardino Vendruscolo; Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, senhores artistas de rua, senhoras que estão aqui. Quero dizer o quanto vocês são importantes para esta Cidade, porque vocês são um verdadeiro sucesso, os artistas de rua são um verdadeiro sucesso. Por quê? Eu tenho um respeito enorme por vocês, porque o trabalho que cada um faz é um trabalho bonito, com dignidade, são pessoas que realmente pensam na cultura da Cidade. A cultura da Cidade não é só feita de artistas profissionais. A verdadeira cultura da Cidade está nos artistas de rua.

Mas também, senhores, quero dizer do profundo respeito que tenho pelo trabalho do Homem do Gato, que tem um trabalho fundamental. Eu tenho visto lá no Brique da Redenção o que ele faz, ele passa o chapéu, arruma dinheiro para aquelas pessoas que são moradoras de rua. Eu admiro muito isso em você, Falcão, porque tu ajudas o morador de rua. Eu fui morador de rua e sei o quanto é difícil ser morador de rua, e você faz este trabalho tão bonito. Parabéns pelo trabalho que tu fazes. Eu tenho um profundo respeito por ti e pelas pessoas que votaram em mim. Eu estava falando, há pouco, com o Ver. Tarciso sobre o quanto é importante o artista de rua. Eu não acho que artista de rua incomode em hipótese nenhuma; eles contribuem. Muitas vezes, as pessoas estão nervosas, cheias de problemas, veem um artista de rua fazendo a sua arte, isso chama atenção, a gente fica satisfeito. Eu fico realmente muito feliz quando vejo um artista de rua fazendo a sua apresentação, e eu sempre costumo dizer que esse cidadão tem que ser aplaudido, porque ele não está roubando, não está assaltando, ele está demonstrando a sua arte e o quanto é importante o artista de rua.

Quero dizer a vocês que certamente eu vou votar a favor de vocês. Só não voto duas vezes porque não dá, mas votarei sempre com vocês.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para discutir o PLL nº 200/13.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, é desnecessário que eu diga que estou fazendo um esforço para estar presente nesta tribuna, e não faço mais do que o meu dever. Este projeto de lei do legislativo, que tem como origem a Comissão de Educação, Cultura e Esporte e a Comissão de Direitos Humanos, já teve algum debate aqui na Casa. Quando da votação do Parecer Conjunto que liberava o projeto, eu tive ensejo de oferecer alguns reparos, inclusive a matéria esteve comigo, e, quando voltou, eu presidi a Comissão, alertei a Ver.ª Sofia Cavedon, maior defensora do Projeto, que eu estava ensejando a tramitação e que, como Presidente, eu não poderia votar, mas que o meu voto seria de discordância com o Parecer.

Por isso, Sr. Presidente, venho à tribuna com a maior tranquilidade. Quero, antes de mais nada, homenagear os presentes, pedindo a eles dois sou três minutos de atenção para mim e autorizando-os a me vaiarem no final, mas me ajudarem a cumprir, com maior brevidade possível, o meu objetivo.

Obviamente que estou anunciando que tenho restrições e que são sumuladas de forma muito objetiva. Estão incluídas, Ver. Brasinha, com relação aos dispositivos propostos no Projeto de Lei, as seguintes considerações: a amplitude e a generalização prevista no art. 1º é inaceitável, principalmente no que se refere às vias públicas, ruas, avenidas, etc., mobilidade urbana, cujo disciplinamento é de ordem legislativa federal – Código Nacional de Trânsito. Segundo, que o disposto no Inciso III do art. 2º é matéria para o mais amplo debate. Questiona-se de onde sai esta fonte de energia e quem paga pelo seu consumo?

 

(Manifestações nas galerias.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Senhores, vou pedir encarecidamente... Os senhores não podem debater, por favor, calma aí.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Terceiro, que o disposto no § único do art. 3º sugere interpretações diversas. É preciso discriminar para que se tenha noção concreta do que são bens culturais duráveis.

Finalmente, o texto do art. 5º contém imperfeição. É indispensável constar o prazo para tal informação. Sugere-se até, no mínimo, cinco dias antes do evento pautado. Tal dispositivo vem com omissão: não consta a qual órgão da Administração Municipal se fará esta informação.

Por final, no que se refere à revogação da Lei nº 10.376, salienta-se que tal Lei realmente possui um dispositivo inconstitucional, que fere o Inciso IX do art. 5.º da Constituição Federal de 1988, quando exige autorização da Administração Municipal para realização de eventos para realização de eventos ou manifestações de rua.

Era isso, Sr. Presidente, com as dificuldades de prolação, mas com a segurança de que estou cumprindo um dever, especialmente porque... Este povo não sabe que eles estão acabando de dizer que eu vote contra. Ao me vaiarem, vocês me colocam contra vocês, rapazes! Deixem de ser idiotas, imbecis!

 

(Manifestações nas galerias.)

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Não tenho mais nada a dizer! Pronto! Concluo dizendo que falo inclusive em nome daquelas pessoas das Comissões, que se dizem firmatárias deste projeto e que não foram sequer consultadas para se manifestar sobre ele. Compreendo a pressão que eles sofrem! Eu sou insuscetível a essa pressão, podem me vaiar, podem me xingar, mas o meu voto eu manterei firme. Lamento, inclusive, Ver. Brasinha, não ter uma posição igual à sua. Lamento! Mas eu vou, um dia, Sr. Presidente, conseguir fazer uma prova didática demonstrando às pessoas que nem todos aqueles...

 

(Manifestações nas galerias.)

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Eu vou conseguir, um dia, Vereador, didaticamente comprovar e ensinar as pessoas que nem todos na Casa... A maioria, aliás, tem ojeriza à pressão do grito, da vaia, do apupo. Aqui se discute com tranquilidade, com segurança, e não dessa forma de tentar coagir. Não, V. Exa. me encerra, agora, e consagra o direito do protesto. Agradeço a essa gentileza comigo, eu vou votar contra o projeto de lei e à sua Emenda! Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Vamos colaborar, pessoal.

O Ver. Tarciso Flecha Negra está com a palavra para discutir o PLL nº 200/13.

 

O SR. TARCISO FLECHA NEGRA: Boa-tarde, Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, artistas de rua, público que nos assiste, educação, arte, cultura, esporte. Que voto maravilhoso! Antes de ser Parlamentar, antes de ser um Vereador, eu caminhava pelas ruas de Porto Alegre e parava, inúmeras vezes, para ver os artistas de rua, como o Falcão – Homem do Gato, e o outro com a sua faca. Eu acho isso lindo, e não quero sair de Porto Alegre e viajar até a Europa, porque é de Porto Alegre que nós estamos falando. Porto Alegre precisa, e o que seria da Cidade sem essas pessoas? Aquela correria naquele Centro, e a gente poder parar por 10, 15 minutos... Esse voto, para mim, é o voto do meu coração. Isso é aquela bola que eu não tenho medo de chutar a gol, porque eu sei que esse gol será o gol do povo de Porto Alegre.

 

O Sr. Alceu Brasinha: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Querido Ver. Tarciso, realmente, como tu estavas falando, e eu volto a lembrar, que coisa linda aquele menino, o “Homem Banda”, quando toca a sua gaita, com vários instrumentos! É um verdadeiro espetáculo o que ele faz ali na Redenção! Eu vejo por horas, sem me cansar. Fico olhando várias vezes para a sua apresentação, que é muito bonita. E quero dizer que, realmente, perguntei há poucos minutos ao Secretário da SMIC, Humberto Goulart, que vê com bons olhos, acha simpático o projeto e é favorável ao projeto. Então quero dizer que o nosso Secretário Humberto Goulart, que está adoentado, voltou do hospital e está em casa, e agora, graças a Deus, ele está melhorando, é simpático ao projeto dos artistas de rua. Então, esse projeto significa uma grandeza para nós. Só quero ver se os artistas de rua vão tocar no final o nosso hino aí.

 

O SR. TARCISO FLECHA NEGRA: Obrigado, Brasinha, por contribuir.

Ontem, eu estive em Novo Hamburgo num projeto social maravilhoso das crianças com deficiências físicas, o Bota do Mundo – eu sabia que hoje teria este projeto dos artistas de rua para ser votado –, e me entra um artista de rua que soube que ia ter esse projeto, essa manifestação no campo do Novo Hamburgo, e entrou com o sapato de palhaço, o nariz, a cabeleira toda colorida e fez a festa com aquelas crianças. Na hora, eu falei: eu tenho um projeto amanhã para votar para o amigo de vocês que estava, ali, voluntariamente, fazendo muitas e muitas crianças sorrirem e serem felizes. É disso que o nosso mundo precisa: de amor, felicidade e sorrisos. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver. Delegado Cleiton está com a palavra para discutir o PLL nº 200/13.

 

O SR. DELEGADO CLEITON: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, funcionários desta Casa, público que nos assiste na TV Câmara e nas galerias, o artista tem que estar onde o povo está. Tenho as minhas frustrações de não ter tido esse dom, esta sensibilidade que os senhores têm. Não devemos esquecer que o artista de rua, na verdade, é o vetor, é o incentivador da arte para as pessoas mais carentes, para os que, infelizmente, não têm acesso aos lugares públicos, aos teatros, às manifestações artísticas. E esse povo, esses artistas – e aqui faço uma referência ao senhor, Homem do Gato, hoje interpretando o Daniel Boone; o Zé da Terreira, sei que hoje o Zé tem a sua carreira solo, mas gosto de lembrar do Zé da Terreira da Tribo, que muito fez a minha alegria quando adolescente; Ói Nóis Aqui Traveiz e outros grupos. Então, Guimarães, tu que és também um incentivador da arte, o Jessé do Grupo Caixa Preta, esse grupo importantíssimo, em nome desses senhores, eu peço que este projeto seja votado na sua íntegra, com suas emendas que beneficiem essas pessoas que, em pequenos espaços e, às vezes, em pequenos momentos, nos trazem alegria. E que esses artistas, como já disse, estejam sempre onde o povo está, não interessa se é na sinaleira, no calçadão, no metrô. Peço mais, peço que tragam a sua arte para a periferia para que muito mais gente tenha acesso à arte e à cultura. Salve os artistas de rua! Salve a arte popular!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver. Clàudio Janta está com a palavra para discutir o PLL nº 200/13.

 

O SR. CLÀUDIO JANTA: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, artistas que hoje nos acompanham aqui, eu acho que esta Casa, no dia de hoje, está tendo a possibilidade de fazer uma grande justiça: social, econômica e cultural. Nós sabemos das dificuldades diárias que têm os artistas que não estão vinculados às grandes redes de televisão, às grandes gravadoras, aos grandes circuitos que garantem o acesso à Lei Rouanet, que garante o acesso à Lei de Incentivo à Cultura, que garante as benesses de patrocínios de várias empresas. Eu acho que nós estamos fazendo um reconhecimento para que esses artistas estejam num grande palco do povo, que são as ruas de Porto Alegre, as ruas e praças da nossa Cidade. O primeiro contato que eu tive com a cultura, com evento cultural foi nas ruas de Porto Alegre, e foi com o Zé da Terreira, com o Oi Nóis Aqui Traveiz, porque eu, como operário e filho de operário, jamais ia ter essa oportunidade. Eu acho que nós não podemos negar esse acesso à população de Porto Alegre. Nós não podemos negar o acesso a um dos principais bens da população, que é o acesso à cultura.

Esses artistas vêm aqui hoje pedir somente o direito de ir às ruas expor a sua arte, seja com o Homem Banda, como já foi dito aqui, que alegra o nosso Brique da Redenção, e demais artistas que alegram a nossa Cidade, os nossos passeios públicos. Eu acho que a cidade de Porto Alegre está fazendo um grande reconhecimento e esperamos que, em breve, o Congresso Nacional também faça esse reconhecimento, dando uma aposentadoria digna aos artistas de rua, que não conseguem comprovar, muitas vezes, a sua aposentadoria, que é o caso do Zé da Terreira, que já era para estar dando aula, levando adiante a sua técnica para outros jovens. Então, eu venho aqui em nome do meu Partido, o Solidariedade, dizer que nós vamos votar e apoiar esse projeto de grande relevância à população e aos trabalhadores de Porto Alegre. Vida longa à cultura! Vida longa aos artistas de rua. (Palmas.)

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver. Engº Comassetto está com a palavra para discutir o PLL nº 200/13, por cedência de tempo do Ver. Alberto Kopittke.

 

O SR. ENGº COMASSETTO: Muito obrigado, Presidente; colegas Vereadores e Vereadoras. Nós estamos ainda fazendo a discussão, no sentido de analisarmos bem as emendas que foram trazidas, para que possamos aprovar um projeto com as emendas que venham a dar potência à cultura popular, e não a restringi-la. (Palmas.) Por que digo isso? Inclusive, a nossa Bancada tem uma posição muito clara quanto ao que diz o projeto (Lê.): “Ficam permitidas manifestações culturais de artistas de rua no espaço público aberto, tais como praças, anfiteatros, largos e vias”. Na verdade, no nosso entendimento, o artista, como já foi dito aqui, tem de estar onde o povo está. Para isso, não é preciso estarmos pedindo permissão a todo momento. (Palmas.) Por quê? Porque na afirmação da democracia, se existe artista se expressando livremente, é sinônimo de que a democracia existe na plenitude. Então, esta é a análise que é trazida aqui. Inclusive, Ver. Idenir Cecchim, não tenho nenhum problema de falar isso aqui, porque isso é uma questão conceitual, e a minha Bancada assina o projeto nos termos em que está apresentado. Diante disso, se é feito um acordo para ter um regramento funcional da Cidade, nós partimos para um segundo processo, que é o processo da relação direta e da democracia participativa. Então, temos que reconhecer e também fortalecer isso. Agora, temos a emenda apresentada, e estou dialogando aqui, inclusive com a Ver.ª Sofia Cavedon, com a Ver.ª Lourdes Sprenger e outros, que nós não queremos que a arte de rua venha para desconstituir o ser humano ou apontar no sentido da destruição da natureza ou de maus tratos aos animais. Disso, temos acordo todos nós. Agora, o que nós temos que diferenciar aqui? O que é diversão, e eu ouvi, há pouco, de um artista que diversão é apresentar a versão de uma forma diferente, em um sentido cultural e cômico do processo. Bom, se isso é verdadeiro, no momento em que há no projeto embutidas algumas emendas, creio que nós temos que analisá-las, Ver.ª Mônica, para poder aprovar, no sentido de que esse projeto saia daqui fortalecido sob o ponto de vista da afirmação da cidadania, e não com a possibilidade de ser restritivo a uma atividade, que faz a diversão cultural tratando de seres humanos e/ou animais e/ou natureza. Então, estou dialogando aqui, e a Ver.ª Sofia, a Ver.ª Fernanda e os demais estão discutindo, inclusive, as emendas apresentadas junto com a Ver.ª Lourdes, para que nós possamos aprovar o projeto. No momento em que o projeto diz: “Não fazer apologia ao crime, apologia à degeneração humana ou desconsideração com os animais” – nós temos que separar isso da questão da diversão. E falo isso, porque, há poucos minutos, falava com o meu amigo do gato. As minhas crianças cresceram vendo ele com o gato, até que, um dia, foram até ele e disseram: “Por que tu estás batendo no gato?!” Ele abriu o saco e não tinha gato nenhum! Bom, isso é uma apologia ou é uma diversão? Este é o momento que temos que deixar isso claro para não fazermos com que a boa intenção de um projeto venha restringir algumas atividades culturais, que nós sabemos que apresentam a possibilidade da diversão e não da criminalização da relação cultural.

Venho debater ainda, e estou dialogando com os colegas, que possamos aprovar um projeto com essa plenitude da compreensão, mas é óbvio que o projeto, de nossa parte, tem todo o apoio para ser aprovado – assim como a preocupação da Ver.ª Lourdes tem que ser acolhida –, e acertarmos o texto para potencializar esse projeto. E, para concluir, Sr. Presidente, é óbvio que todas as atividades culturais, como já foi dito aqui – eu vejo aqui o Presidente do Conselho Municipal de Cultura –, têm que vir junto com a diversificação e a descentralização. Porque lá na periferia precisam de vocês, que já estão lá, e têm que ser reconhecidos em todos os espaços públicos. Um grande abraço. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Apregoo a Subemenda nº 01, de autoria de vários Vereadores, à Emenda nº 02 ao PLL nº 200/13.

Apregoo Requerimento, de autoria do Ver. Engº Comassetto, solicitando dispensa do envio da Subemenda nº 01 à Emenda nº 02 ao PLL nº 200/13 à apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

Em votação o PLL nº 200/13. (Pausa.) O Ver. Airto Ferronato está com a palavra para encaminhar a votação do PLL nº 200/13.

 

O SR. AIRTO FERRONATO: Meu caro Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, senhoras e senhores, quero trazer também o nosso abraço aos nossos artistas de rua que estão aqui na tarde de hoje. Eu tinha um belo discurso para fazer, confesso a vocês, mas, como tenho ouvido por diversas vezes “Vamos votar, vamos votar!”, vou falar apenas por dois segundos, até para votar logo, mas vocês vão perder, talvez, um belo discurso. (Palmas.)

Estamos aqui para dizer que vamos votar favoravelmente. Temos duas emendas. Construímos um acordo que é positivo para a Cidade, e aquela minha Emenda nº 01, meus caros Vereadores, que trata de construir em Porto Alegre um festival de manifestações de rua, acho que é interessante para a Cidade. Um abraço a todos e obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Em votação a Emenda nº 01 ao PLL nº 200/13. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA. (Palmas.)

Em votação nominal, solicitada por esta presidência, a Emenda nº 02 ao PLL nº 200/13. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADA por 12 votos SIM, 14 votos NÃO e 01 ABSTENÇÃO.

 

A SRA. LOURDES SPRENGER (Requerimento): Sr. Presidente, solicito renovação de votação da Emenda nº 02 ao PLL nº 200/13, tendo em vista a pequena diferença de votos.

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Senhores, para esclarecimento: a Emenda nº 02 foi rejeitada; logo, a Subemenda nº 01 à Emenda nº 02 ao PLL nº 200/13 está prejudicada.

Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Clàudio Janta, o PLL nº 200/13. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 25 votos SIM e 04 votos NÃO.

 

O SR. ENGº COMASSETTO: Sr. Presidente, nós queremos fazer uma Declaração de Voto, que será relatada a seguir pela Ver.ª Sofia Cavedon.

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra para a leitura da sua Declaração de Voto.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: É uma Declaração de Voto sobre a emenda. Queremos que a Ver.ª Lourdes e os Vereadores compreendam (Lê.): “Votamos contrariamente à Emenda nº 02 por tornar muito subjetiva a atuação dos órgãos municipais pelo uso muito ampliado do conceito de apologia à violência, podendo, por exemplo, um espetáculo que denuncia a violência ser considerado de incentivo à mesma.” Por isso votamos contra, para não colocar em suspeito o artista popular.

 

O SR. DELEGADO CLEITON: Sr. Presidente, eu também gostaria de fazer uma Declaração de Voto.

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver.ª Delegado Cleiton está com a palavra para a leitura da sua Declaração de Voto.

O SR. DELEGADO CLEITON: (Lê.): “Encaminho justificativa de voto favorável ao PLL nº 200/13 por entender ser o mesmo relevante para Porto Alegre e para o exercício da cidadania plena e a livre manifestação artística e cultural. Nossa cidade é referência nacional das manifestações artísticas de rua e a aprovação deste projeto é a garantia da manutenção destes espaços de forma livre e gratuita com acesso democrático e universal e ao mesmo tempo afirma a responsabilidade destes artistas com o desenvolvimento cultural e social do nosso povo.”

 

O SR. IDENIR CECCHIM (Requerimento): Presidente, eu entendo que a Declaração de Voto da Bancada do PT é intempestiva, visto que ainda não houve a renovação de votação desta emenda. Solicito que não seja registrada essa Declaração de Voto porque a votação não está valendo ainda, ela não existiu. Então, que se retire essa Declaração de Voto.

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Seu encaminhamento será apreciado logo mais pela assessoria. Obrigado a todos, obrigado pela colaboração.

 

(O Ver. Dr. Thiago Duarte assume a presidência dos trabalhos.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em votação o Requerimento de autoria da Ver.ª Lourdes Sprenger. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, só um esclarecimento. O projeto anterior ainda não foi votado?

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Vereador, o projeto foi votado, foi aprovado, e foi aprovado o Requerimento da Ver.ª Lourdes, que solicita a renovação de votação da Emenda nº 02, o que ocorrerá na quarta-feira.

 

O SR. REGINALDO PUJOL (Requerimento): Então, eu peço que junte a minha Declaração de Voto e que seja dispensada a leitura.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Perfeito.

 

(O Ver. Reginaldo Pujol procede à entrega da Declaração de Voto.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Apregoo as Emendas nº 01, nº 02, nº 03 e nº 04, de autoria do Ver. Airto Ferronato, ao PLE nº 006/13.

 Apregoo Requerimento, de autoria do Ver. Airto Ferronato, solicitando dispensa do envio das Emendas nº 01, nº 02, nº 03 e nº 04 ao PLE nº 006/13 à apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.         

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 0962/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 078/13, de autoria da Verª Lourdes Sprenger, que inclui a Feira Temática da Solidariedade Animal de Porto Alegre no Anexo II à Lei nº 10.903, de 31 de maio de 2010 – que institui o Calendário de Eventos de Porto Alegre e o Calendário Mensal de Atividades de Porto Alegre, dispõe sobre a gestão desses calendários e revoga legislação sobre o tema –, no mês de outubro e dá outras providências. Com Emenda nº 01.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Elizandro Sabino: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto e da Emenda nº 01;

- da CECE. Relatora Verª Séfora Mota: pela aprovação do Projeto e da Emenda nº 01;

- da CEDECONDH. Relatora Verª Mônica Leal: pela aprovação do Projeto e da Emenda nº 01.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 27-11-13.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em discussão o PLL nº 078/13. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação a Emenda nº 01 ao PLL nº 078/13. (Pausa.) Os Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em votação o PLL nº 078/13. (Pausa.) Os Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

Apregoo a Emenda nº 01, de autoria da Ver.ª Jussara Cony e do Ver. João Derly, ao PLE nº 005/13.

 Apregoo Requerimento, de autoria da Ver.ª Jussara Cony, solicitando dispensa do envio da Emenda nº 01 ao PLE nº 005/13 à apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 0636/13 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 005/13, que desafeta os imóveis próprios municipais localizados no Loteamento Campos do Cristal e doa as áreas ao Departamento Municipal de Habitação (DEMHAB), nesta capital. Com Mensagem Retificativa.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Reginaldo Pujol: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto e da Mensagem Retificativa;

- da CEFOR. Relator Ver. João Carlos Nedel: pela aprovação do Projeto e da Mensagem Retificativa;

- da CUTHAB. Relator Ver. Alceu Brasinha: pela aprovação do Projeto e da Mensagem Retificativa.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 82, § 1º, VIII, da LOM;

- incluído na Ordem do Dia em 11-12-13 por força do art. 81 da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em discussão o PLE nº 005/13. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação a Emenda nº 01 ao PLE nº 005/13. (Pausa.) Os Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA.

Em votação a Mensagem Retificativa ao PLE nº 005/13. (Pausa.) Os Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA.

Em votação o PLE nº 005/13. (Pausa.) Os Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

(O Ver. Bernardino Vendruscolo reassume a presidência dos trabalhos.)

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO NOMINAL

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 3117/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 349/13, de autoria do Ver. Dr. Thiago, que concede o título de Cidadão de Porto Alegre ao procurador de justiça Eduardo de Lima Veiga.

 

Parecer Conjunto:

- da CCJ e CECE. Relator-Geral Ver. Reginaldo Pujol: pela aprovação do Projeto.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável de dois terços dos membros da CMPA - art. 82, § 2º, V, da LOM;

- votação nominal nos termos do art. 174, II, do Regimento da CMPA;

- incluído na Ordem do Dia em 16-12-13.

 

O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Em discussão o PLL nº 349/13. (Pausa.) Não há quem queira discutir. (Pausa.) Em votação nominal. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 30 votos SIM.

Solicito a presença dos Líderes à Mesa e suspendo os trabalhos.

 

(Suspendem-se os trabalhos às 16h19min.)

 

(O Ver. Dr. Thiago reassume a presidência dos trabalhos.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago – às 16h23min): Estão reabertos os trabalhos.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 0774/13 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 006/13, que autoriza a delegação de permissões para o serviço de transporte individual por táxi do Município de Porto Alegre, mediante a submissão ao procedimento licitatório e a utilização de veículos com acessibilidade para pessoas com deficiência.

 

Parecer Conjunto:

- da CCJ, CEFOR, CUTHAB e CEDECONDH. Relator-Geral Ver. Reginaldo Pujol: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 16-12-13.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em discussão o PLE nº 006/13. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) O Ver. Paulo Brum está com a palavra para encaminhar a votação do PLE nº 006/13.

 

O SR. PAULO BRUM: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, mesmo que o projeto não esteja aqui em mãos também, eu vou encaminhar pedindo um voto favorável para que nós possamos ter, em Porto Alegre, Sr. Presidente, a primeira Capital do País que vai oferecer um sistema de transporte individual táxi totalmente acessível para pessoas com deficiência física com dificuldade de locomoção, notadamente aquele cidadão ou aquela cidadã que utilizam a cadeira de rodas. Nós fomos pioneiros, lá em 1996, quando iniciamos o transporte coletivo adaptado em Porto Alegre. Iniciamos lá com seis ônibus com elevador eletro-hidráulico que possibilita que um cidadão, na sua cadeira de roda, possa utilizar o transporte coletivo em Porto Alegre. Hoje, já são mais de mil, e, o ano que vem, todos os ônibus terão que ser, já de fábrica, com acessibilidade. Nós, em 1997, também aprovamos uma lei que criou a perua radiotáxi que é uma Kombi com elevador eletro-hidráulico que possibilita, enfim, que um cidadão possa se transportar na sua cadeira de rodas. Hoje, nós estamos apresentando ao Executivo essa possibilidade de nós termos em Porto Alegre o táxi acessível. Eu, como Secretário Municipal da Acessibilidade no curto período pelo que passei na Secretaria, pude gestionar, junto ao Prefeito, junto ao nosso Secretário Municipal dos Transportes e Diretor da EPTC, a possibilidade de fazer todo um estudo, todo um regramento que culminou agora nessa proposta de lei que a Casa debate neste instante. Isso é de extrema importância, porque, quando aprovaram a possibilidade de os nossos táxis se transformarem de gasolina para gás, hoje dificilmente encontramos um táxi que disponha de bagageiro para transportar uma cadeira de rodas. E os nossos cidadãos são relegados, muitas vezes, a um segundo momento por essa dificuldade de não termos um veículo que transporte uma cadeira de rodas. A EPTC possibilita que o taxista opte por carregar a cadeira de rodas no banco traseiro ou não. Então, vejam os senhores a dificuldade que nós encontramos para pegar um táxi hoje em Porto Alegre. Com essa aprovação, nós teremos a possibilidade de termos 94 táxis acessíveis em Porto Alegre. O que é importante frisarmos é que esse veículo não será de uso exclusivo para uma pessoa com deficiência física, mas é a possibilidade de buscarmos a inclusão social. Ou seja, esse táxi pode transportar um cidadão na sua cadeira de rodas, quando necessário, e também qualquer outro cidadão.

Por isso, Sr. Presidente, Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, para mim, é um momento histórico nós estarmos aprovando hoje a possibilidade, através de um processo licitatório, de termos mais de 90 táxis acessíveis em Porto Alegre, dando, sim, o pleno direito de ir vir a todos os cidadãos porto-alegrenses. Por isso, eu peço o voto favorável a esse projeto de extrema importância para inclusão social das pessoas com deficiência na nossa Capital. Obrigado, Sr. Presidente.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): A Ver.ª Lourdes Sprenger está com a palavra para encaminhar a votação do PLE nº 006/13.

 

A SRA. LOURDES SPRENGER: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, público presente, esse é um importante projeto, apresentado pelo nosso colega, sobre a permissão de transporte de deficientes nos táxis do Município. Só quem participa desse problema é que sabe da importância de ter um veículo adaptado para o transporte de todo tipo de deficiência, quando necessita ir a uma fisioterapia, a uma consulta médica, ou transporte mesmo para aqueles que estudam nas escolas. Hoje sabemos que nem sempre esses veículos usuais têm essa possibilidade de colocar uma cadeira de rodas, ou colocar o deficiente bem acomodado para o seu destino, facilitando para os pais e mães que, às vezes, nem sempre tem um automóvel disponível. Temos que pensar em todas as pessoas que utilizam o transporte em Porto Alegre e, dependendo da situação, não podem usar o ônibus para o transporte. Os meus cumprimentos ao Vereador que encaminha esse projeto. Peço aos nossos colegas que aprovem porque, certamente, deverá ser o primeiro, com toda essa evolução; e facilitará para população, principalmente para aqueles que não disponibilizam de veículos, transportar os seus entes para os atendimentos que os deficientes necessitam. Então, é isso que venho encaminhar e que nós todos apoiemos esse projeto e votemos a favor. Obrigada.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): O Ver. Engº Comassetto está com a palavra para encaminhar a votação do PLE nº 006/13.

 

O SR. ENGº COMASSETTO: Sr. Presidente, colegas Vereadores, Vereadoras, senhoras e senhores que nos assistem. Venho aqui em nome da minha Bancada, a Bancada do Partido dos Trabalhadores, defender este projeto e dizer que vamos votar favoravelmente a ele, que é um projeto do Governo Municipal, porque ele tem uma essência: ele determina procedimentos na licitação para a utilização de veículos com acessibilidade para pessoas com deficiência. Esse é um trabalho que é muito exigido pela cidade de Porto Alegre, para que os táxis possam ter estrutura para receber e transportar as pessoas com deficiência, porque hoje existe uma lacuna, existe um vácuo, existe um problema. Quando há um cadeirante, por exemplo, para pegar um táxi, os táxis não param para pegá-lo, na grande maioria dos veículos, porque tem que descer do carro, tem que pegar a cadeira, tem que colocá-la no porta-malas, e, assim, sucessivamente, e as pessoas ficam esperando nas calçadas, sem ter condições de se locomoverem por meio de um transporte público que é concessão. Então, eu venho aqui, em nome da minha Bancada, do Partido dos Trabalhadores, dizer que nós apoiamos, mas, além de apoiar e de votar favoravelmente a este projeto, nós queremos que haja um fiscalização efetiva do Poder Público Municipal e precisamos disso, porque hoje já existem os ônibus e os lotações que são dotados de sistema para transportar pessoas com deficiência. E nós temos recebido muitas reclamações, o nosso Secretário Cappellari certamente vai receber a mensagem – está aqui o Emerson, que representa a EPTC. Hoje o que falta é fiscalização para que os ônibus e os lotações realmente cumpram a Lei no que diz respeito à estrutura para as pessoas com deficiência. Então, no momento em que nós estamos aprovando uma Lei para os táxis, nós temos que ter esse serviço ajustado à demanda da Cidade, porque senão nós aprovamos uma lei, Ver. Manfro... A Câmara fez a sua parte: aprovou; a Prefeitura monta a estrutura; e, depois, os permissionários não utilizam aquela estrutura como deve ser utilizada para que Porto Alegre seja uma Cidade que inclua, que não discrimine, que tenha acessibilidade universal. Pois este projeto do Governo vem no sentido de garantir a acessibilidade universal ao transporte público no que diz respeito aos táxis. Eu já quero trazer esse debate, prezado Emerson, que representa a EPTC, que nós não poderemos nos descuidar. E eu dizia aqui que isso vale também para os táxis, para os ônibus, para os lotações, para o trem, para o metrô, que virá; assim como os outros equipamentos públicos de acessibilidade que temos que ter. Então, registro aqui o nosso voto, o nosso apoio, do Partido dos Trabalhadores, ao projeto do Executivo com esta disposição, com este princípio: primeiro, que Porto Alegre tem que ser uma Cidade que inclua, uma Cidade que construa a cidadania, e este projeto vem nessa direção. Segundo princípio, que é o nosso papel, fiscalizar o Executivo para que os serviços sejam realmente oferecidos conforme as leis aprovadas. Muito obrigado, um grande abraço.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): O Ver. Clàudio Janta está com a palavra para encaminhar a votação do PLE nº 006/13.

 

O SR. CLÀUDIO JANTA: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, eu venho a esta tribuna trazer os parabéns ao Líder do Governo, ao Governo e à EPTC em nome dos trabalhadores deficientes, em nome das famílias que têm pessoas com deficiência, porque este projeto nos orgulha de ser cidadão de Porto Alegre, de a nossa Cidade dar chance para as pessoas, que permite que as pessoas – como já votamos nesta Casa – tenham acesso à Cultura, que as pessoas tenham acesso ao entretenimento, que as pessoas tenham equipamentos que lhes deem acesso à diversão e, agora, permite que as pessoas, Ver. Paulo Brum, vão a tudo isso que esta Casa aprovou. Permite que os deficientes vão ao teatro, permite que os deficientes vão ao cinema, vão ao estádio de futebol, permite que os deficientes tenham um pouco mais de dignidade na sua vida, aonde vão disponibilizar, de táxi, para se locomoverem. Nós já temos um sistema de transporte, que os nossos ônibus já permitem que os deficientes façam isso. Agora, nós temos um sistema de táxi de Porto Alegre que vai permitir que as famílias saiam juntas, vai permitir que os deficientes se locomovam com mais rapidez, que tenham acesso a um serviço que a Cidade disponibiliza para todos e que realmente agora está disponibilizando para todos, está dando dignidade para todas as pessoas viverem. Eu queria, em nome do meu Partido, em nome da Bancada dos independentes – o Ver. Tarciso e o Ver. Bernardino –, dizer que nós apoiamos este projeto, que é um projeto de inclusão, é um projeto que dá dignidade ao povo de Porto Alegre, às famílias de Porto Alegre.

Com força e fé, nós vamos seguir lutando em favor dos trabalhadores e de suas famílias!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): O Ver. Airto Ferronato está com a palavra para encaminhar a votação do PLE nº 006/13.

O SR. AIRTO FERRONATO: Meu caro Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, senhoras e senhores, estou aqui tratando do tema apenas para dizer que encaminhamos – e eu assinei – emendas, todas elas suprimindo artigos do projeto, Ver. Paulo Brum. Por que suprimi no projeto? Tudo que consta neste projeto já está definido no Projeto da Lei Geral do Táxi. Então, por exemplo, se nós votarmos aqui, nós vamos votar diferente, com tudo aquilo que foi acordado entre taxistas e EPTC. Por isso, estou pedindo para que votem favoravelmente ao projeto e às emendas, porque as emendas suprimem aquilo que já consta no PLL nº 008/13, que trata da lei geral do táxi. Por exemplo, há uma série de questões que temos aí e que não precisam estar destacadamente contidas no projeto, porque, se fizermos isso, vamos fazer dois projetos para táxis: um ara o normal e outro para o acessível. Portanto, temos quatro emendas e pedimos que votem favoravelmente.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em votação a Emenda nº 01 ao PLE nº 006/13. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA.

Em votação a Emenda nº 02 ao PLE nº 006/13. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA, com o voto contrário da Ver.ª Fernanda Melchionna.

Em votação a Emenda nº 03 ao PLE nº 006/13. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA.

Em votação a Emenda nº 04 ao PLE nº 006/13. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA.

Em votação o PLE nº 006/13. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

Apregoo a Emenda nº 01, de autoria da Ver.ª Fernanda Melchionna e do Ver. Pedro Ruas, ao PLE nº 044/13.

Apregoo a Emenda nº 02, de autoria da Ver.ª Fernanda Melchionna e do Ver. Pedro Ruas, ao PLE nº 044/13.

Apregoo Requerimento, de autoria da Ver.ª Fernanda Melchionna, solicitando dispensa do envio das Emendas nº 01 e nº 02 ao PLE nº 044/13 à apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 1883/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 299/13, de autoria da Verª Jussara Cony e do Ver. João Derly, que estabelece normas para a realização de eleição de empregado para representar sua categoria em diretoria de empresa pública e de sociedade de economia mista em que o Município de Porto Alegre seja acionista majoritário, em conformidade com o disposto no art. 24 da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre.

 

Parecer Conjunto:

- da CCJ, CEFOR, CUTHAB e CEDECONDH. Relator-Geral Ver. Mauro Pinheiro: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 16-12-13.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em discussão o PLL nº 299/13. (Pausa.) O Ver. João Derly está com a palavra para discutir o PLL nº 299/13.

 

O SR. JOÃO DERLY: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, público das galerias, venho tratar do nosso projeto, da Bancada do PCdoB, meu e da Jussara Cony, que estabelece normas para a realização de eleição de empregado para representar sua categoria em diretoria de empresa pública e de sociedade de economia mista em que o Município de Porto Alegre seja acionista majoritário, em conformidade com o disposto no art. 24 da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre.

Este projeto se originou das propostas da Deputada Manuela d'Ávila quando candidata à Prefeitura. Creio que seja de tamanha importância porque podemos trazer mais transparência à administração das autarquias, assim como a EPTC, a Carris e a Procempa, onde há pouco tivemos problemas de desvio de dinheiro. O objetivo com isso, com essa transparência, é trazer uma gestão qualificada, pois os funcionários sabem bem das fragilidades e das potencialidades da empresa, o funcionário de carreira convive, trabalha geralmente há muitos anos e sabe bem de cada ponto forte e cada ponto fraco de sua empresa. Cito o exemplo que aconteceu na Carris, onde um diretor chegou e perguntou quanto se gastava em gasolina com os ônibus, mostrando bem como muitas vezes uma pessoa é alocada sem conhecer, sem ter o mínimo o conhecimento sobre a empresa. O funcionário de carreira faz com que a administração seja melhor, mais qualificada, pois tem grande conhecimento da empresa, além de democratizar.

Porto Alegre é a Capital da democracia de acordo com o Orçamento Participativo e o Fórum Mundial Social, e, com isso, democratizamos ainda mais as autarquias, trazendo a transparência, a gestão qualificada e o controle social, que é muito importante nessas empresas. Não estamos criando nada novo, apenas regulamentando o art. 24 da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre. O projeto em análise não cria cargos, altera regime jurídico ou cria órgãos da Administração, bem como não afeta a estruturação e organização da Administração Municipal sobrepondo-se ao Prefeito, apenas regulamenta a lei, não vai ter nenhum cargo sendo criado, o cargo de diretor já existe, já faz parte da Lei Orgânica, apenas que se cumpra, que se regulamente a lei para que possamos ter, como eu disse, a transparência, a gestão qualificada, a democratização nas diretorias e autarquias, e o controle social. Peço, encarecidamente, aos Vereadores, e estávamos conversando, há pouco, com o Ver. Ferronato, para que possamos articular, pois é de extrema importância que aprovemos esta lei o quanto antes para que tenhamos uma democratização maior na direção de nossas empresas e autarquias. Obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): O Ver. Clàudio Janta está com a palavra para discutir o PLL nº 299/13.

 

O SR. CLÀUDIO JANTA: Ver. Dr. Thiago, Presidente desta Casa, acho que este projeto da Ver.ª Jussara Cony e do Ver. João Derly faz justiça aos servidores municipais dessas empresas, dessas autarquias, porque, geralmente, a gente vê o representante dos trabalhadores ser alguém vinculado à direção da empresa, vinculado a algum partido político, e acho que botar o representante dos trabalhadores vinculado a uma eleição dos trabalhadores é um exemplo clássico de democracia. A nossa Cidade, que é a cidade mais democrática deste País, com o OP, com a representação nesta Câmara de Vereadores de todos os setores e segmentos da sociedade, vai dar um exemplo claro de como se faz a democracia. Temos certeza absoluta, por conhecer os trabalhadores, pela forma regrada com que os trabalhadores tratam a sua vida, que se tivéssemos uma representação eleita pelos trabalhadores na administração das empresas públicas, nas empresas do nosso Município, provavelmente não estaríamos vendo os escândalos na Procempa, os escândalos que a gente vê surgirem em outras empresas públicas, porque lá estarão os trabalhadores fiscalizando; estarão os trabalhadores, com o respaldo de toda a categoria, fazendo parte da direção e da administração. Nós encaminhamos pela votação e aprovação deste projeto, que faz justiça social, justiça participativa e, principalmente, é um projeto democrático.

Indo nessa direção, nós protocolamos nesta Casa um projeto em que os diretores nomeados pelo Executivo que forem para autarquias públicas – Carris, Procempa, DMLU, DMAE –, terão que ter seus nomes aprovados por esta Câmara. Eu acho que esta Casa, como faz o Senado Federal com os diretores das autarquias do Governo, tem o dever de referendar esses nomes. Com força e fé, vamos seguir lutando pelos trabalhadores e suas famílias. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Apregoo o Memorando nº 036/13, de autoria do Ver. Bernardino Vendruscolo, que solicita representar esta Casa no Encontro de Vereadores e Assessores, Diretores, Procuradores, Servidores e Técnicos Legislativos, na sua cidade natal, Iraí, no período de 19 a 20 de dezembro, sem ônus para esta Casa, seja de transporte e hospedagem, que serão pagos pelo Vereador. Deferido de pronto.

Apregoo Requerimento, de autoria do Ver. Reginaldo Pujol, solicitando Licença para Tratamento de Saúde nos dias 16 e 17 de dezembro de 2013.

A Ver.ª Fernanda Melchionna está com a palavra para discutir o PLL nº 299/13.

 

A SRA. FERNANDA MELCHIONNA: Sr. Presidente, eu queria cumprimentar os colegas da Carris que estão aqui e dizer da importância, Ver.ª Jussara, Ver. João Derly, deste Projeto de Lei. Nós acreditamos que cada vez mais é necessário ampliar os espaços democráticos; e aqueles que de fato conhecem a categoria, porque passam num processo seletivo e conseguem conhecer por dentro a trajetória das empresas públicas, da Carris, da Procempa, EPTC, que recebe 3% da tarifa, por exemplo, para uma série de atividades que não são realizadas. A participação dos trabalhadores garante, primeiro, garante que aqueles que conhecem a sistemática do trabalho estejam na direção da empresa dando um fio de contiguidade à memória coletiva das categorias dentro da direção. Segundo, nós sabemos que acontecem verdadeiros descalabros nas nossas empresas públicas municipais. Eu quero entrar nos temas que têm chocado a população porto-alegrense, sobretudo, os trabalhadores que sentem na pele esse descaso com o servidor público, com as empresas públicas do nosso Município. No caso da Procempa, R$ 50 milhões desviados, das mais variadas maneiras que se possa imaginar. E nós, na CPI, ficamos abismados com os relatos de fraude em licitações, em contratos, que apareceram depois, de determinadas empresas estarem vendendo serviços; de festas regadas o champanhe, com direito a fantasia, pagas com os recursos públicos; de relações promiscuas entre a AFP e a Procempa, aumentando esses gastos; a verba do publicidade utilizada para outros fins; a Procempa fazendo atividades que deveriam ser feitas pelo Paço Municipal. Portanto, a empresa de tecnologia do Município pagando eventos que deveriam ser garantidos pelas Secretarias. Um verdadeiro descalabro! Nós podemos falar que uma quadrilha se instalou na Procempa, nos últimos anos, com direito – é lamentável – a dinheiro voando pela janela, e armas, com porte ilegal, na casa das três pessoas onde a Polícia Federal esteve. E isso também se deve à falta de controle dos trabalhadores sobre a direção da empresa, porque, quem questionava na Procempa era perseguido, era assediado, assim como acontece na Carris. A Carris que, pela segunda vez, está tendo um déficit de R$ 32 milhões, e tem um aditivo para pagar de gasolina que me parece ser maior do que os valores de mercado; que tem contrato para a câmera de vigilância, que são discutíveis; que tem um penduricalho de CCs enorme, enquanto faltam recursos para investir na Companhia. E tem aqueles elefantes brancos dos prédios que foram construídos e nunca saíram do papel, e muito dinheiro público foi investido ali. Tem o caso dos adesivos, há sucessivos escândalos vinculados a esse déficit, numa empresa que, pela primeira vez, tem um déficit de R$ 32 milhões. E tentam ainda repassar a fatura para os trabalhadores, porque nós recebemos, na Comissão de Direitos Humanos, os casos sumários, os ritos antidemocráticos sem o amplo direito à defesa dos trabalhadores demitidos da Carris! Eu aproveito e convido todos os Vereadores para uma reunião que nós teremos sexta-feira, às 14h30min, com o Presidente da Companhia, Sérgio Zimmermann, a pedido do Ver. Pedro Ruas e do Ver. Mario Fraga. Eu encaminhei essa reunião, e a Comissão de Direitos Humanos estará lá, na sexta-feira, às duas e meia.

Mas eu tenho certeza de que esses descalabros não aconteceriam se tivesse trabalhadores na direção da empresa para discutir os contratos, se tivesse trabalhadores dentro da empresa para discutir a necessidade de ter uma empresa pública que valorizasse os seus trabalhadores e que ampliasse as linhas na cidade de Porto Alegre, e não as políticas veladas de sucateamento para tratar de privatizar os filés, que são algumas linhas da Carris, que nós sabemos que os empresários do transporte coletivo estão de olho.

Portanto, nós queremos encaminhar favoravelmente ao projeto porque acreditamos que, para ter empresas públicas fortes, comprometidas com os trabalhadores, é necessário que a direção contemple aqueles que estão permanentemente na categoria, aqueles que constroem a Companhia Carris e que não passarão, como os políticos tanto da Câmara quanto do Paço Municipal.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra para discutir o PLL nº 299/13.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras; eu quero louvar a iniciativa da Ver.ª Jussara Cony e do Ver. João Derly propondo uma regulamentação que já tardava, Ver.ª Jussara, ao art. 24 da Lei Orgânica, Ver. Nedel. Nós temos uma cláusula pétrea na Lei Orgânica que prevê a participação de funcionários nas empresas municipais. Nós temos uma visão de que empresas públicas são serviço público, que a participação do funcionalismo é vital para a saúde da empresa, para a motivação dos funcionários, portanto, para um melhor trabalho. Toda gestão compartilhada é muito melhor do que uma gestão que trabalha com outras lógicas em relação ao funcionário. O funcionário sabe onde emperra, o funcionário sabe onde se desperdiça, ele sabe do circuito, da dinâmica do trabalho, tem sugestões, tem como contribuir para a melhoria da política pública.

Eu quero cumprimentar os funcionários da Carris que estão aqui conosco, muito aprendi com a sua sapiência porque só quem dirige um ônibus no dia a dia sabe dar opinião sobre a ergonometria do ônibus, sobre coisas que eu ouvi, Weber, de como melhorar o fluxo dos ônibus na rua: naquela esquina tal, o estacionamento daquele lado não dá, horário tal, tabela. Se ouvissem mais os funcionários, Ver. Airton, eu não tenho dúvida de que nós teríamos uma política pública muito melhor, porque eles têm a prática, o cotidiano, eles estão desenvolvendo a política. A sapiência desse trabalho é inestimável para a gestão das empresas.

Ver. Derly e Ver.ª Jussara, a lei de V. Exas. é uma lei muito consistente, é uma lei que, inclusive, prevê quais os funcionários que vão participar, que prevê eleição, portanto, eles não são representantes de si mesmos, são representantes do colegas. Quero parabenizá-los em função disso, porque eles estarão nas instâncias de deliberação, Ver. Cecchim, representando o coletivo dos colegas. Deverão dar resposta, deverão prestar contas sobre isso e, com certeza, motivarão muito mais os colegas funcionários a assumir os compromissos tirados, construídos em cada uma das nossas empresas. Eu não tenho dúvida de que, se assim fosse, se a Procempa, por exemplo, já tivesse incorporado os funcionários, não estaria hoje lá... Eu passo todos os dias na Av. Ipiranga e me impressiono, porque, na frente da Procempa, tem duas grandes faixas penduradas, e as faixas dizem “chega de corrupção, chega de CC, valorização de funcionário”. Ora, se os funcionários compusessem a gestão, certamente muitos problemas daquela empresa teriam sido evitados.

A Carris, que está com um déficit anual de mais de 20 milhões, eu não tenho dúvidas de que os funcionários têm sugestões, têm propostas, têm compromissos que podem assumir. Tem muitas questões que só não acontecem porque não há uma gestão, de fato, de diálogo, de empoderamento, de compartilhamento das responsabilidades, porque cada funcionário da Carris quer vê-la pujante, superavitária, renovada, forte no sistema municipal de transporte. Eu vejo, escuto a fala deles e não tenho dúvida de que eles se sentem impotentes, porque veem a política, veem a gestão que não está adequada e não têm espaço, não têm canal de contribuição, de colaboração para alterar a situação de empresa.

Então, eu quero parabenizar o PCdoB, acho bacana o que o João Derly contou aqui que foi da campanha eleitoral, das proposições da Deputada Manuela. Quer dizer, para nós, eleição tem que ser isso, tem que resultar em proposições, a hora do voto é a hora da construção, com a população, das alterações, das melhorias. Eu parabenizo, eu apoio integralmente como funcionária municipal, mas, principalmente, como Vereadora, que, controversa ou não, está sempre aqui buscando o interesse público. É bom para os funcionários? É, mas melhor ainda é para as empresas, mais ainda para os gestores, mais ainda para a população de Porto Alegre. Parabéns!

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Eu quero convidar todos os Vereadores para a abertura da nossa Feira de Natal, que se dará amanhã, em torno do meio-dia, e contará com mais de 120 expositoras. Nós vamos ter esse saguão bordado e com a grande animação do nosso artista – sem demérito a nenhum outro, mas, sem dúvida nenhuma, o nosso artista maior –, que é o Porto Alex, que está sempre disposto, é servidor desta Casa, está sempre ajudando voluntariamente nesse tipo de comemoração social. Obrigado, Porto Alex, obrigado pela tua sempre disponibilidade!

O Ver. Idenir Cecchim está com a palavra para discutir o PLL nº 299/13.

 

O SR. IDENIR CECCHIM: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores; cumprimentos ao Ver. João Derly por tentar começar a discutir um assunto importante. As empresas todas têm, nos acionistas, as pessoas que escolhem as suas diretorias. Eu acho que essa discussão é muito importante: tentar fazer com que os funcionários escolham um diretor. Mas eu quero ter a esperança de que, em vez de escolher um diretor, Ver. Derly, nós possamos receber, no ano que vem, quem sabe, ou o quanto antes, um projeto – pode ser do Executivo, se a competência não for do nosso Legislativo – para que se extingam os CCs das empresas públicas. Eu acho que a diretoria precisa ser dos acionistas, e quem coordena a saída de ônibus, por exemplo, não precisa ser o acionista, mas quem entende, o empregado.

Então, eu serei parceiro. Eu não conversei com o Prefeito Municipal, eu não conversei com a base, eu não conversei com o líder do governo, não conversei com os colegas Vereadores, mas eu acho que está na hora: direção é direção, representa o Executivo. Que se tenha um, dois, ou três cargos de confiança, que é o necessário, mas não precisa ter um batalhão de CCs. Eu acho que esses representam muito mais os funcionários do que colocar um diretor e 30 ou 40 CCs! Não precisa! Que se coloquem os funcionários nesses lugares, com diretores capazes, competentes, com alguns auxiliares competentes também, com os funcionários administrando as empresas. Por que isso? Porque, se tiver que trocar um, trocar outro, ou trocar todos os diretores, os funcionários saberão tocar a empresa normalmente, sem solavancos.

Eu acho que essa iniciativa é boa, Ver. Derly, mas ela ainda precisa amadurecer, porque entendo que o acionista precisa indicar a diretoria. Neste caso, a Prefeitura Municipal é a acionista. A diretoria, eu acho que tem que estar no comando do acionista, mas sou parceiro, volto a afirmar, para que se troquem os CCs por pessoas que têm histórico de bons serviços prestados na empresa, pessoas que contribuíram com o crescimento da empresa, pessoas que ajudaram na construção do colega, pessoas que ajudaram a si mesmas a se qualificar, ajudaram o colega a se qualificar, e assim ajudaram a empresa. Então, que se deem condições para esses colegas assumirem esses postos no lugar de CCs.

Eu acho que um diretor só não vai fazer essa representação, não vai fazer. Então, eu prefiro que, em vez de mudar um diretor, que se troque um diretor por 10, 15 ou 20 CCs. Era isso que eu tinha para dizer. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): A Ver.ª Jussara Cony está com a palavra para discutir o PLL nº 299/13.

 

A SRA. JUSSARA CONY: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores., quero me dirigir também de uma forma muito especial ao líder do governo, Ver. Airto Ferronato, porque eu venho a esta tribuna comentar um pouco sobre a análise que a Procuradoria faz em relação a essa iniciativa do Ver. João Derly e minha, da Bancada do PCdoB, que é uma iniciativa importante, porque ela não foi discutida apenas agora: ela vem de um projeto para Porto Alegre, ela foi discutida com os servidores da Carris, junto com a nossa então candidata à Prefeitura Municipal, Deputada Federal Manuela D’Ávila. Nós estamos dando consequência, aqui, exatamente a um projeto, a uma concepção de Cidade, a uma concepção de democratização do processo da gestão da Cidade. Porque o servidor não é um entrave, nem o servidor de carreira, nem o servidor de uma empresa mista, de uma empresa como a Carris. O servidor é sustentáculo à sua participação nas decisões da empresa, é sustentáculo de uma gestão cada vez mais alinhada com os interesses da população. Então, o cerne desse projeto se inicia por aí. A presente matéria seria competência privativa do Executivo Municipal diz a PGE, tendo em vista que dispõe sobre estruturação, organização da administração indireta do Município, é um entendimento de nossa parte que não pode prosperar porque a Lei Orgânica do Município remonta a Constituinte Municipal em 1990, então, nós não podemos aceitar que são mais de vinte anos, eu não estou aqui contestando a atual de administração é só aquela, estou contestando mais de vinte anos, Ver. João Derly, nós estamos contestando que o artigo que garante a ampliação da democracia interna a empresas como a Carris, a EPTC e a Procempa não esteja cumprido por uma simples falta de administração, e é isso que nós estamos fazendo. Se nem isso nós podemos fazer... O que nós, como legisladores e também responsáveis, não por um projeto de gestão que hoje está aqui, mas responsáveis por esta cidade de Porto Alegre e pelas nossas empresas, que são muito caras a nós e que os servidores têm sido sustentáculos, o que podemos fazer?

No que diz respeito à questão de mérito, a Lei Orgânica traz a previsão para democratizar a gestão pública, e, ao mesmo tempo, qualificá-la. Essa qualificação, no nosso entendimento, e como servidora pública federal, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tem relação direta com o fato do servidor de carreira das empresas comporem a diretoria, conhecendo as potencialidades, os limites, bem como a demanda dos seus pares. Isso é gestão pública com qualidade. Nós não temos que temer os servidores participando da gestão pública. Nós não estamos, de forma alguma, querendo suprir as funções do Executivo Municipal. Estamos conversando com o Ver. Ferronato, fomos até os servidores da Carris, muito bem representados, e nós não queremos extrapolar o Legislativo nem intervir apresentando esta proposição. A nossa ação se dá no sentido de garantir que práticas tão nocivas aos servidores e ao serviço público não sejam perpetuadas nos espaços públicos de gestão. Ou seja, a Lei Orgânica determina, não se regulamenta – o João Derly já colocou isso com primazia, com muita competência aqui na tribuna, mas eu volto para referendar o que o meu colega já colocou. Então, cabe ao Legislativo Municipal legislar de forma a garantir o cumprimento da norma máxima da nossa Cidade, que é Lei Orgânica. Nós não podemos fazer que, com essa inoperância, os trabalhadores das empresas não sejam representados nas diretorias. Acho que isso é bom para a gestão, isso bom para o Município, isso é bom para os trabalhadores. Se vamos ter uma articulação política para que isso ocorra, a tenhamos, mas em favor de que tenhamos este projeto aprovado nesta legislatura, porque já chega de esperar, são 23 anos! E os servidores da Carris têm competência para nos ajudar a construir uma cidade melhor.

Nós saímos daqui desta Casa, fomos até Brasília, vários Vereadores eleitos delegados. Nós estamos discutindo a Reforma Urbana, que não é só habitação, só saneamento; é o módulo viário, é como as pessoas se deslocam, é onde as pessoas moram, é muito mais. A democratização das decisões, o controle social é estratégico para isso. Então, queria finalizar dizendo que esse projeto não cria cargos, não altera o regime jurídico, não cria órgãos da Administração, o que faz é regrar a norma com disposição clara dos planos de cargos e salários das empresas, que já tem cargos, regime jurídico, atribuições previstas. Mais importante, o projeto não afeta a estruturação e a organização da Administração Municipal, não se sobrepõe ao Prefeito, à Prefeitura. O projeto regra uma norma já existente que não foi regrada até hoje e que o seu não regramento gera prejuízos graves à Administração. Nós somos uma oposição, sim, somos uma oposição construtiva. Esse projeto é oriundo do nosso projeto, do projeto que nós tínhamos liderado pela nossa Deputada Federal Manuela. É uma concepção de gestão; nós estamos aqui contribuindo com essa concepção de gestão. Então, é nesse sentido que nós estamos a defender esse projeto e prontos, abertos às articulações que resolvam e já, como estão dizendo os servidores da Carris. Têm coisas que não dá mais para esperar, nem nesta Cidade, nem neste Estado e nem neste País, e nós não podemos mais omitir a importância dos trabalhadores na gestão pública do Município de Porto Alegre.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): O Ver. Airto Ferronato está com a palavra para discutir o PLL nº 299/13.

 

O SR. AIRTO FERRONATO: Caro Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, senhoras e senhores que nos acompanham nesta tarde movimentada, com bastante projetos em discussão e votação. A nossa saudação toda especial aos servidores da Carris que nos acompanham hoje e que já estiveram conosco já alguns dias. Quero dizer que ouvi todas as manifestações. Respeito, por óbvio, todas elas. Compreendo que essas posições divergentes vêm se somar. Quero dizer que aprendi, na minha vida política, a olhar, com carinho, todas as propostas dos Vereadores. Eu também compreendi que são importantes essas propostas porque, às vezes, contribuem, de maneira altamente favorável e positiva, para as próprias que o Governo pode ou poderia, ou, talvez, até deveria encaminhar.

Portanto, Ver.ª Jussara e meu caro Ver. João Derly, nesse caminho e nessa direção, eu acredito que nós podemos construir, mais uma vez, coletivamente, essas propostas, e, para isso, nós nos comprometemos a conversar com o Executivo ainda amanhã, ou, no máximo, quarta-feira de manhã... Por isso, estou pedindo a V. Exas. que solicitem um adiamento desse projeto até quinta para que nós possamos construir um caminho que seja o da efetiva ação do processo. Por quê? Porque, se nós temos uma posição da Procuradoria, que diz que a iniciativa é exclusiva do Executivo, aprovarmos hoje e sabermos que o projeto será vetado também é levar ao nada, e, se nós não aprovarmos, talvez poderíamos perder uma ideia de construir juntos. Portanto, estou pedindo para que os nossos Vereadores, a Ver.ª Jussara Cony e o Ver. João Derly... Já estamos solicitando adiamento para nova rodada de discussão na quinta-feira. Já diz o Ver. João Derly que está de acordo. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. JUSSARA CONY (Requerimento): Sr. Presidente, requeiro o adiamento da discussão do PLL nº 299/13 por uma Sessão.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em votação o Requerimento de autoria da Ver.ª Jussara Cony. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 2385/13 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 026/13, que institui o Programa Municipal de Educação Fiscal do Município de Porto Alegre (PMEFPA) e dá outras providências.

 

Parecer:

- da CCJ. Relator Ver. Reginaldo Pujol: pela inexistência de óbice de natureza jurídica

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 16-12-13 por força do art. 81 da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em discussão o PLE nº 026/13. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

O SR. CASSIO TROGILDO: Sr. Presidente, requeiro o adiamento da discussão do PLL nº 154/13 por uma Sessão.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em votação o Requerimento de autoria do Ver. Cassio Trogildo. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

O SR. AIRTO FERRONATO (Requerimento): Sr. Presidente, solicito a retirada do PLE nº 044/13 da priorização de votação da Ordem do Dia de hoje.

 

A SRA. FERNANDA MELCHIONNA: Eu queria perguntar ao Líder do Governo se é para votar na quarta-feira, porque é um projeto meritório que devolve a feira de economia solidária ao Largo Glênio Peres. Tem o nosso acordo, e nós queremos que esse projeto siga na Ordem do Dia.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em votação o Requerimento de autoria do Ver. Airto Ferronato. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 2178/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 254/13, de autoria do Ver. Alceu Brasinha, que inclui o evento Semana da Vila do IAPI no Anexo II da Lei nº 10.903, de 31 de maio de 2010 – que institui o Calendário de Eventos de Porto Alegre e o Calendário Mensal de Atividades de Porto Alegre, dispõe sobre a gestão desses Calendários e revoga legislação sobre o tema –, e alterações posteriores, no período entre a última semana de junho e a primeira semana de julho.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Reginaldo Pujol: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;

- da CECE. Relatora Verª Sofia Cavedon: pela aprovação do Projeto;

- da CEDECONDH. Relator Ver. Mario Fraga: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 27-11-13.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em discussão o PLL nº 254/13. Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) O Ver. Alceu Brasinha está com a palavra para encaminhar o PLL nº 254/13.

 

O SR. ALCEU BRASINHA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, público das galerias, senhores e senhoras, eu venho a esta tribuna para pedir o apoio dos colegas Vereadores ao meu projeto, que me ajudem a aprovar a Semana do IAPI, Ver. Bernardino Vendruscolo. Ver. Idenir Cecchim, meu vizinho, amigo, Ver.ª Lourdes, por que é interessante essa Semana? O IAPI talvez seja uma vila dentro do Bairro Passo D’Areia, a vila mais antiga de Porto Alegre, feita pelo nosso querido Getúlio Vargas. Então, senhores, eu apresentei este projeto porque está sendo revitalizado o Parque do Alim Pedro, que é contrapartida da OAS, do Grêmio. Ver.ª Sofia, até vou lhe falar, pois a senhora sempre cobra as contrapartidas da OAS. Então, senhores por que é importante este projeto? A Vila do IAPI realmente é de pessoas com mais idade, Ver. Nereu D’Avila, o senhor conhece muito bem, porque foi Secretário da Guarda Municipal e a sua Secretaria contribuiu muito com o Parque Alim Pedro.

Por que eu quero que a Semana da Vila do IAPI seja instituída no Calendário de Eventos de Porto Alegre? Porque justamente a Vila do IAPI tem esta tradição: no final de junho, tem a fogueira, a feira, a caminhada, as pinturas do Parque Alim Pedro, a gurizada praticando esporte, são os veteranos do IAPI praticando esporte no Alim Pedro. Então, que essa Semana seja incluída no Calendário Oficial de Porto Alegre. É muito importante porque a Elis Regina, cantora consagrada do Brasil, era da Vila do IAPI e porque a sua filha também é cantora. E eu quero, quem sabe, ter a oportunidade de levarmos a filha da Elis Regina para fazer um show lá no Parque Alim Pedro para os moradores de Porto Alegre, do Rio Grande e do Brasil.

Quero dizer, Ver.ª Lourdes, que o Parque Alim Pedro tem 45 mil metros quadrados, são quase 50 mil metros quadrados e tem toda uma logística. Quando o Ver. Cassio Trogildo era Secretário, ele fez várias adaptações, vários atendimentos como, por exemplo, iluminação, calçada ao redor da outra praça, adaptações para os cadeirantes chegarem ao local. E, agora, com essa revitalização, vai ficar impecável! Então, eu peço que os senhores e as senhoras que realmente contribuam com o seu voto para instituirmos a Semana da Vila do IAPI no Calendário Oficial de Porto Alegre, e, certamente, muita gente vai agradecer, Ver. Mario Fraga, o senhor que é um Vereador que trabalhou na Vila dos Industriários por vários anos, eu lembro, como se fosse hoje, quando eu o conheci, o senhor é um representante do esporte. Então, eu peço o seu apoio, peço que nos ajude a aprovar esta Semana do IAPI, porque esporte é saúde, é vitalidade.

 

O Sr. Idenir Cecchim: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Brasinha, eu acho que V. Exa. é a maior autoridade para falar sobre o IAPI. Eu acompanho, até porque sou vizinho, mas, quando se fala em Alim Pedro, praça pela qual V. Exa. lutou e que agora está sendo remodelada, graças à sua luta junto à Arena do Grêmio, eu vejo V. Exa. fazendo até mudança lá dentro do IAPI. Então, declarando esta Semana do IAPI, acho que V. Exa. está fazendo nada mais nada menos do que valorizar um dos melhores bairros para se morar, um bairro onde tem gente muito boa, onde tem gente que trabalha muito, onde tem gente que já trabalhou muito, gente que precisa, merece e tem que ser festejada. O que V. Exa. está fazendo, na realidade, é festejar as pessoas que moram no IAPI.

 

O SR. ALCEU BRASINHA: Obrigado, Ver. Idenir Cecchim.

 

A Sra. Lourdes Sprenger: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Brasinha, quero cumprimentá-lo por este trabalho, o senhor que é morador, faz parte da Vila do IAPI, e quero dizer que tenho um grande carinho pelo IAPI, porque, quando cheguei em Porto Alegre, morei ali no Passo D’Areia, quase na entrada da Vila, e muitas colegas de aula, muitos amigos da minha geração residiam ali, e deixei, ainda, grandes amigos, inclusive tenho colaborado com as solicitações que porventura surgem aqui no gabinete. Complementando a sua bela proposta, quero dizer que encaminhamos um Pedido de Providências para o Centro do Idoso do IAPI e acho que o importante é que os moradores sejam beneficiados, esse belo bairro que tem uma tradição pela sua arquitetura. E o senhor, que mora lá, é os olhos e ouvidos daquela população. Parabéns.

 

O SR. ALCEU BRASINHA: Obrigado, Ver.ª Lourdes.

 

O Sr. Mario Fraga: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do Vereador.) Ver. Brasinha, eu não poderia me furtar de falar, porque, na verdade, eu fui da Vila IAPI, e é bom que a nossa TVCâmara mostre que, quando eu cheguei lá, V. Exa. já estava. Então, eu fui, como empresário, botei a minha empresa ali na Av. dos Industriários, mas também participei ativamente da antiga Copa Paquetá, ali no campo da Vila do IAPI, no Alim Pedro. Então, venho aqui fazer uma homenagem a V. Exa. para que todos fiquem sabendo que quem tem direito a esta legítima homenagem é V. Exa. mesmo, que está propondo a Semana da Vila do IAPI. Se Deus quiser, todos os Vereadores aqui, com certeza, vão votar favoravelmente, porque sempre passam por lá. Eu fico muito contente com esta homenagem e com este projeto que V. Exa. fez. Vida longa à Vila do IAPI!

 

O SR. ALCEU BRASINHA: Obrigado, Ver. Mario Fraga.

 

O Sr. Professor Garcia: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Brasinha, quero parabenizá-lo pela iniciativa, V. Exa. que é morador desse Bairro que, na época em que foi criado, foi um dos modelos do Brasil como conjunto habitacional. Quando V. Exa. fala também do Parque Alim Pedro, lembro que na minha gestão na SMAM deixamos pronto todo o projeto de revitalização, e até não entendo por que não saiu até agora; parece que agora estão começando as obras. Quero parabenizar V. Exa., porque é morador, luta pelo bairro e isso é importante; se cada bairro da Cidade pudesse ter o seu Vereador, o seu contato, as coisas seriam melhores. Parabéns pela iniciativa, tenho certeza de que será aprovado pela unanimidade desta Casa.

 

O SR. ALCEU BRASINHA: Obrigado, Ver. Garcia.

 

O Sr. Bernardino Vendruscolo: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Na verdade, V. Exa. está legislando em causa própria, porque mora ali. (Risos.) Nossos cumprimentos, Vereador. E eu queria pedir... V. Exa. vai concordar comigo, ali, do lado do viaduto, temos um dos monumentos mais lindos de Porto Alegre, que é a Índia Obirici, que está jogada ali, construíram o viaduto e acabaram escondendo a estátua. Falta dar um maior cuidado ao Monumento à Índia Obirici, até porque é uma lenda bonita, maravilhosa e pela obra de arte em si. Nós temos criticado muito algumas obras de arte em Porto Alegre, fazemos esse registro para a própria associação do Bairro, de repente, tentar dar um outro tratamento ao Monumento à Índia Obirici.

 

O SR. ALCEU BRASINHA: Obrigado, Ver. Bernardino Vendruscolo.

 

O Sr. Airto Ferronato: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Brasinha, falo em meu nome, em nome do meu Partido – PSB –, do Ver. Paulinho Motorista, e falo também como liderança do Governo: parabéns. Vamos votar favoravelmente ao Projeto.

 

O SR. ALCEU BRASINHA: Obrigado, Ver. Airto Ferronato.

 

O Sr. João Carlos Nedel: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Brasinha, meus cumprimentos. Este é um projeto muito importante, porque a Vila do IAPI precisa de uma revitalização, de um otimismo que V. Exa. está levando para lá. Eu só lamento que lá não tenha mais nome de rua para a gente dar.

 

O SR. ALCEU BRASINHA: Obrigado, Ver. Nedel. Concluindo, Ver. Dr. Thiago, quero dizer que lá, em Santos, há os meninos da Vila. E nós temos, aqui, os meninos da Vila do IAPI, quase todos com idade acima de 50 anos. Certamente os meninos do IAPI vão ficar muito felizes com essa votação. Em nome deles, faço um agradecimento a vocês e digo que realmente a Vila do IAPI é uma Vila muito querida, é uma Vila abençoada por Deus, é a melhor Vila do mundo. Então, que Deus abençoe a Vila, vida longa para a Vila, e dá-lhe IAPI!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em votação o PLL nº 254/13. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.

 

INDICAÇÃO - VOTAÇÃO

 

(encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

IND. Nº 059/13 – (Proc. nº 3096/13 – Ver. Delegado Cleiton) – ao Executivo Municipal, que institui o Programa Pré-Natal Odontológico no Município de Porto Alegre.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em votação a Indicação nº 059/13. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA por unanimidade.

 

O SR. AIRTO FERRONATTO (Requerimento): Sr. Presidente, solicito a inversão da ordem da priorização de votação, para que possamos, imediatamente, passar para a discussão e votação do PLE nº 052/13 e do PLL nº 199/11. Após retornaremos à ordem normal.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em votação o Requerimento de autoria do Ver. Airto Ferronato. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 3421/13 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 052/13, que cria 16 (dezesseis) cargos de Assistente Administrativo, 1 (um) cargo de Arquivista, 1 (um) cargo de Analista de Tecnologia da Informação e 2 (dois) cargos de Médico Especialista, altera denominação de cargos de provimento efetivo, cria 3 (três) funções gratificadas de Assistente Técnico, 4 (quatro) de Chefe de Unidade e 2 (duas) de Chefe de Equipe, que passam a integrar os Quadros de Cargos e Funções Gratificadas do Departamento Municipal de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Porto Alegre (PREVIMPA), estabelecido pela Lei nº 8.986, de 2 de outubro de 2002, e alterações posteriores, e dá outras providências.

 

Parecer Conjunto:

- da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator-Geral Ver. Delegado Cleiton: pela aprovação do Projeto.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 82,

§ 1º, III, da LOM;

- incluído na Ordem do Dia em 16-12-13.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em discussão o PLE nº 052/13. (Pausa) O Ver. Eng° Comassetto está com a palavra para discutir o PLL nº 052/13.

 

O SR. ENGº COMASSETTO: Sr. Presidente, prezados colegas, o conjunto de projetos que estamos discutindo entraram na Casa recentemente, bem recentemente, este, em particular, foi apregoado no dia 9, isso foi na semana passada. Como é um grande número de projetos e a complexidade de cada um, é claro que precisamos fazer um diálogo aqui para ter o entendimento do que cada um deles significa, e este especificamente é um projeto que trata da estrutura administrativa, cria 16 (dezesseis) cargos de Assistente Administrativo, 1 (um) cargo de Arquivista, 1 (um) cargo de Analista de Tecnologia da Informação e 2 (dois) cargos de Médico Especialista, altera denominação de cargos de provimento efetivo, cria 3 (três) funções gratificadas de Assistente Técnico, 4 (quatro) de Chefe de Unidade e 2 (duas) de Chefe de Equipe, que passam a integrar os Quadros de Cargos e Funções Gratificadas do Departamento Municipal de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Porto Alegre (PREVIMPA). Tudo isso nos remete a ter um entendimento correto do que significa este projeto. Falo isso porque nós votamos, no início deste ano, um conjunto de projetos fazendo uma reestruturação administrativa. O Prefeito anunciou que iria fazer a demissão de 90 CCs, mas até agora não recebemos nenhuma informação desta reestruturação administrativa, que era para enxugar a máquina.

E o que este projeto apresentado pelo Governo significa em termos de melhorar a qualidade administrativa da Cidade? Porque, se este projeto está direcionado ao Departamento Municipal de Previdência dos Servidores Municipais de Porto Alegre, o Previmpa, o que significa isso na gestão? Não basta dizer aqui que tem que criar tantos cargos, o Governo tem que vir a esta tribuna nos dar a justificativa efetiva do que significa esta proposição de reestruturação administrativa, como está sendo chamada aqui, e na criação deste conjunto de cargos do Executivo, e de assessoramento superior do Município de Porto Alegre.

Venho aqui, em nome da minha Bancada do Partido dos Trabalhadores, dizer que o projeto não foi discutido em nenhuma Comissão, precisa o Governo vir aqui e fazer uma explicação melhor para que todos possamos compreender e fazer o debate necessário e a votação do projeto. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Engº Comassetto, o PLE nº 052/13. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 20 votos SIM e 04 ABSTENÇÕES.

Ver. Bernardino, consulto se já temos condições de, após o próximo projeto, procedermos a eleição da Mesa Diretora de 2014.

 

O SR. BERNARDINO VENDRUSCOLO: Sr. Presidente, nós estamos com dificuldades, eis que na Comissão da CUTHAB há um parlamentar sobrando e na CEDECONDH está faltando um parlamentar. Então, estamos fazendo um apelo para que os partidos possam nos sugerir outro nome. Sr. Presidente, não sei se para a Comissão Representativa nós vamos partir do zero ou vamos considerar a Comissão Representativa deste ano para fazer a escala do ano que vem?

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Não, cada Bancada indica os seus representantes, mas acho que o ponto nevrálgico é esse da Comissão. Só ficou faltando passar um membro da CUTHAB para CECE.

 

O SR. BERNARDINO VENDRUSCOLO: É isso. Nós temos na CUTHAB uma indicação a mais, e temos uma vaga na CEDECONDH. Tirar um Parlamentar da CUTHAB e passar para a CEDECONDH.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Então, vou lhe pedir que se esforce, já que é um homem de diálogo, junto aos Vereadores da CUTHAB, para não termos que fazer a eleição de membros de Comissão.

 

O SR. MARIO FRAGA (Requerimento): Sr. Presidente, solicito a inversão da ordem da priorização de votação, para que possamos, imediatamente, passar para a discussão e votação PLL nº 125/13. Após retornaremos à ordem normal.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em votação o Requerimento de autoria do Ver. Mario Fraga. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 3739/11 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 199/11, de autoria do Ver. Professor Garcia, que obriga a formação em curso superior de Licenciatura em Educação Física para a docência dessa disciplina na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. Com Emendas nos 01 e 02.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. João Pancinha: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto; Relator Ver. Reginaldo Pujol: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação da Emenda nº 01;

- da CEFOR. Relator Ver. Guilherme Socias Villela: pela aprovação do Projeto e da Emenda nº 01;

- da CUTHAB. Relator Ver. Dr. Goulart: pela aprovação do Projeto; Relator Ver. Delegado Cleiton: pela aprovação da Emenda nº 01;

- da CECE. Relator Ver. João Derly: pela aprovação do Projeto;

- da CEDECONDH. Relatora Verª Luiza Neves: pela rejeição do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 09-12-13 por força do art. 81 da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em discussão o PLL nº 199/11. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação nominal, solicitada pela Ver.ª Sofia Cavedon e pelo Ver. Professor Garcia, a Emenda nº 01 ao PLL nº 199/11. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADA por 03 votos SIM e 18 votos NÃO.

Em votação a Emenda nº 02 ao PLL nº 199/11. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA.

Em votação o PLL nº 199/11. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 1328/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 125/13, de autoria da Verª Luiza Neves, que garante à criança cuja mãe seja vítima de violência doméstica prioridade de vaga em unidades da rede pública de ensino no Município de Porto Alegre.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Nereu D'Avila: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;

- da CECE. Relator Ver. Professor Garcia: pela aprovação do Projeto;

- da CEDECONDH. Relatora Verª Any Ortiz: pela aprovação do Projeto;

- da COSMAM. Relatora Verª Lourdes Sprenger: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 27-11-13.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em discussão o PLL nº 125/13. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

Apregoo a Emenda nº 01, de autoria da Ver.ª Sofia Cavedon, ao PLE nº 051/13.

Apregoo Requerimento, de autoria da Ver.ª Sofia Cavedon, solicitando dispensa do envio da Emenda nº 01 ao PLE nº 051/13 à apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 3420/13 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 051/13, que cria 50 (cinquenta) cargos de provimento efetivo de Agente de Saneamento no Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE), que passam a integrar o Anexo I da Lei nº 6.203, de 3 de outubro de 1988, alterada pela Lei nº 6.412, de 9 de junho de 1989, e extingue 50 (cinquenta) cargos de Operário Especializado.

 

Parecer Conjunto:

- da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator-Geral Ver. Cassio Trogildo: pela aprovação do Projeto.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 82,

§ 1º, III, da LOM;

- incluído na Ordem do Dia em 16-12-13.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em discussão o PLE nº 051/13. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação a Emenda nº 01 ao PLE nº 051/13. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA.

Em votação o PLE nº 051/13. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

A SRA. FERNANDA MELCHIONNA (Requerimento): Sr. Presidente, requeiro o adiamento da discussão do PLCE nº 012/13 por uma Sessão.

 

O SR. MARIO FRAGA: Sr. Presidente, eu concordo com a Ver.ª Fernanda, eu só queria, se for possível, priorizá-lo na próxima Sessão como sendo o primeiro a ser votado. É possível? A Ver.ª Fernanda quer adiar a votação do projeto por uma Sessão, e eu quero priorizá-lo, sendo o primeiro a ser votado. É possível?

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Ele pode ser o segundo, Vereador?

 

O SR. MARIO FRAGA: Pode.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Perfeito. Nós temos um projeto da Ver.ª Sofia, e, como segundo projeto, entraria esse.

 

O SR. CLÀUDIO JANTA: Sr. Presidente, hoje de manhã, nós nos reunimos – vários Líderes aqui não almoçaram, porque a nossa reunião extrapolou os horários – para estipular uma pauta de votação. O que está me assustando aqui é que nós temos, quarta-feira, uma Reunião Conjunta, já temos uma quantidade imensa de projetos para votar nesta Casa e nós começamos a pedir adiamento de projetos. E esse projeto que trata da limpeza urbana é um projeto que carece de discussão nesta Casa. É um projeto grande, posso dizer que é um dos mais importantes de uma pasta da Prefeitura de Porto Alegre, que vai mexer com a vida de toda a Cidade. Vai instituir multas, vai instituir um novo código de ética de limpeza urbana. Aí nós vamos jogar esse projeto para quarta-feira?! Eu acho que nós tínhamos, no mínimo, que iniciar a discussão desse projeto hoje.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Clàudio Janta, o Requerimento de autoria da Ver.ª Fernanda Melchionna. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 14 votos SIM, 11 votos NÃO e 01 ABSTENÇÃO.

 

O SR. BERNARDINO VENDRUSCOLO: Presidente, eu venho comunicar que, na Comissão de Constituição e Justiça, nós temos as sete indicações. Na CUTHAB, nós temos uma indicação a mais: são seis, nós temos sete indicações. A CEFOR está completa, a CECE está completa, a Comissão do Meio Ambiente está completa. Falta uma indicação na CEDECONDH e sobra uma indicação na CUTHAB. Quanto aos membros da CUTHAB, entendo que alguém vai ter que ceder, mas eu já esgotei aqui a conversa. Na CUTHAB, hoje, nós temos a indicação de Paulinho Motorista, Clàudio Janta, Engº Comassetto, Cassio Trogildo, Alceu Brasinha, Pedro Ruas, Delegado Cleiton. Um desses colegas terá que ceder para ir para outra Comissão. Consulto, inclusive a possibilidade, mas nós temos um regramento no Regimento que já determina o número de participantes nas Comissões.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Solicito aos líderes de Bancada que se aproximem da Mesa, por favor. (Pausa.)

Estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.

 

(Encerra-se a Sessão às 18h11min.)

 

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